Eis uma notícia que certamente você não verá na imprensa brasileira. Deu, claro, na Fox News (onde está a Fox News do Brasil, por falar nisso?). Um jornalista resolveu mostrar como é fácil comprar um fuzil do tipo AR-15 nas lojas americanas, mas não passou na checagem de antecedentes. O colunista do Chicago Sun-Times, Neil Steinberg, teve seu pedido vetado. Isso mesmo. E o mais constrangedor foi o motivo: foi descoberto que o Sr. Steinberg tinha um passado de abusos com álcool e violência doméstica contra sua esposa.
O jornalista disse que teve a compra negada por ser membro da mídia. Mas não faz o menor sentido. Afinal, sabemos que alguns jornalistas da própria Fox News, conservadores, possuem armas, provavelmente pesadas. Claro, uma andorinha só não faz verão. Há certa facilidade em se comprar um fuzil nos Estados Unidos sim, mas esse não é o motivo dos atentados terroristas. Armas não matam; pessoas matam. No caso, muitas pessoas influenciadas pelo fanatismo islâmico.
Mas não deixa de ser irônico ver um jornalista “progressista” tentar provar seu ponto e quebrar a cara. Sabemos que Michael Moore manipulou seu “documentário” sobre os tiros em Columbine com a mesma intenção: mostrar como era ridículo qualquer um obter armas por aqui. Não é bem assim. Como o jornalista descobriu “the hard way”, de forma humilhante. Como concluiu Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil: “Desarmamentistas são campeões internacionais de tiro. Tiro no pé!”
A obsessão da esquerda pelas armas é uma fuga da realidade na melhor das hipóteses, ou uma estratégia deliberada de enfraquecer a população, na pior delas. De qualquer forma, pessoas razoáveis percebem que o problema não está na facilidade ou não de se conseguir uma arma, algo que todo marginal consegue mesmo. O buraco é mais embaixo. Mas os “progressistas” morrem de medo de olhar para ele, e ver lá no fundo sua própria imagem refletida…
Rodrigo Constantino