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Vimos vários casos de jornalistas que foram agredidos pela militância petista usada como escudo humano de Lula antes de sua prisão. Alguns receberam ovadas bem de perto, outros foram ameaçados abertamente, expulsos do local, ou chegaram mesmo a apanhar. Isso deveria mostrar a realidade sobre a verdadeira ameaça fascista, àqueles que falavam tanto sobre “o perigo da onda conservadora”. Deveria…

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Mas jornalista, no Brasil, tem um caso estranho de amor pelo algoz, sofre de Síndrome de Estocolmo. A maioria saiu deformada das faculdades tomadas por militantes comunistas disfarçados de professores, e depois passou a ocupar as redações dos jornais e emissoras de televisão para seguir com sua missão de vida: a revolução socialista, criar um “mundo melhor”.

Para tanto, vale tudo. Vale detonar qualquer movimento mais à direita do que o esquerdista PSDB. Vale alertar aos leitores sobre o imenso perigo do “fascismo”, da “onda conservadora”, mesmo enquanto apanha nas ruas de petistas que ameaçam abertamente com guerra civil, desobediência à Justiça, confusão geral e caos. Saem umas notinhas de “repúdio” contra as agressões e só.

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Depois ainda vem uma nota oficial do sindicato culpando a própria imprensa pela situação, ou seja, jornalistas que endossam a narrativa petista de que os veículos de comunicação “golpistas” são parte do problema e devem ser perseguidos se a esquerda voltar ao poder, como foram na Venezuela defendida pelo PT e pelo PSOL. O Antagonista resumiu bem a coisa: são “os milicianos do jornalismo”:

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo disse que a imprensa vai continuar apanhando dos milicianos do PT enquanto Lula estiver na cadeia.

Leia um trecho da nota dos sindicalistas:

“Essa situação lamentável é resultado da política das grandes empresas de comunicação, que apoiam o golpe, e que adotam uma linha editorial de hostilidade contra as organizações populares (…).

Para impedir que casos de agressão e tentativas de censura se repitam é preciso que se retome a  democracia, o que só será possível com Lula livre e com a garantia de o povo brasileiro poder votar legitimamente nas eleições de 2018.”

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O Sindicato dos Jornalistas é ligado à FENAJ de Franklin Martins, que também está na mira da Lava Jato.

Franklin Martins, aquele que participou de sequestro de embaixador americano e sempre nutriu paixão pelo regime cubano, e que foi ministro de Lula, já foi figura importante na Globo. Temos vários outros casos parecidos. O jornalismo brasileiro está quase completamente tomado pelo câncer vermelho.

Lula mesmo cita nominalmente alguns desses grandes veículos como inimigos, e o que eles fazem? Contratam mais esquerdistas radicais, mais petistas ou psolistas, enquanto demitem os últimos jornalistas imparciais, para ver se são deixados em paz. Dão mais espaço ainda para a extrema-esquerda. Tentam canonizar a vereadora do PSOL morta no Rio, ignorando que seu partido está lá, defendendo aqueles que agridem os jornalistas. Adotam a narrativa do PT, chamam os terroristas do MST de “movimento social”, chamam as invasões criminosas de Boulos de “ocupações”, e detonam a “extrema-direita” (qualquer um mais conservador do que um tucano).

Nosso jornalismo da mídia mainstream é parte do problema, é cúmplice em grande parte desse caos, da verdadeira ameaça fascista, que vem da esquerda. Mas hoje não é dia de tripudiar desses jornalistas, desses repórteres e apresentadores. Chegamos a quase ter pena quando vemos alguns deles tendo de dar a notícia da prisão de seu líder. Quase escorre uma lágrima de seus olhos ao proferir tais palavras. E quase escorre uma lágrima dos nossos ao ver ato tão comovente.

Mas aí lembramos o que eles fizeram e fazem com nosso país, por quem estão quase chorando, e a peninha logo passa. Dá até para rir de alguns deles chorando, não é mesmo?

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Rodrigo Constantino