Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal
Por analogia, temos então que é igualmente ilegal se exigir do homem mais tempo de trabalho (em relação a mulher) para se aposentar. Sendo assim, aguardo que a justiça declare ilegal que a mulher se aposente mais cedo do que o homem.
Ora, se a justiça pode obrigar um estabelecimento privado a cobrar da mulher o mesmo preço que cobra do homem, então por que o governo teria o direito de cobrar da mulher um tempo menor (para se aposentar) do que cobra do homem?
Repito: a justiça declarou ilegal que a mulher pague um preço menor pelo ingresso a uma balada. Ora, o mesmo argumento se aplica para o ingresso na aposentadoria. Sendo assim igualmente ilegal cobrar da mulher um preço menor pelo ingresso a aposentadoria. Resta óbvio então que se homens e mulheres devem pagar o mesmo preço pelo ingresso isso deve valer a todos os mercados, seja o ingresso da balada seja o ingresso da aposentadoria.
Comentário do blog: Entendo a provocação do autor, e acho que ele expõe uma gritante hipocrisia das feministas, que sempre lembram das desigualdades só quando interessa, nunca quando é para falar de menos mulheres trabalhando como gari ou da aposentadoria precoce. Mas confesso não concordar muito com a comparação pelo simples motivo de que os bares e boates são propriedade privada. Ou seja, a intervenção fere a liberdade de escolha do proprietário, que deveria ser livre para cobrar quanto quiser das pessoas, pelo critério que julgar adequado para a sobrevivência e lucratividade de seu estabelecimento. O estado decidir quanto ele deve cobrar de cada sexo é uma intrusão absurda e indevida, ponto.
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