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Com um álbum recém-lançado, “Witness”, Katy Perry vem se preparando para uma turnê e participando de muitas entrevistas. Em meio a declarações sobre suas novas músicas e sobre a antiga briga com a Taylor Swift, a cantora também tocou em outro assunto que envolve controvérsia.

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Em uma conversa com Deray McKesson, ativista do Black Lives Matter, Katy reconheceu que já fez apropriação cultural várias vezes. “Eu cometi alguns erros. Até no clipe de ‘This Is How We Do’, a maneira como deixei meu cabelo”, apontou.

Foi conversando com outras pessoas – em especial, com a artista Cleo Wade – que Katy começou a entender o que é a apropriação cultural. “Por que não posso usar meu cabelo assim? Ou qual é a história por trás de deixar o cabelo dessa forma?”, disse, “eu ouvi. Eu escutei. Eu não sabia. E eu nunca vou entender algumas coisas por causa de quem eu sou. Nunca vou entender, mas posso me educar [sobre elas]; e é isso que venho tentando fazer”.

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Ela também deu como exemplo a sua performance no American Music Awards de 2013, na qual se vestiu de gueixa. “Mesmo na minha intenção de apreciar a cultura japonesa, fiz errado”, admitiu. “Às vezes, você precisa que alguém lhe diga com compaixão e amor: ‘ei, essa é a origem disso. Você entende?’. E não apenas um tapa, sabe? Porque às vezes, é difícil escutar esses tapas. O seu ego só quer dar as costas para eles”.

A “reportagem” acima é do Catraca Livre, página esquerdista que finge ser imparcial, mas que no fundo adora levantar essas pautas patéticas como se fossem a coisa mais séria do mundo. Então quer dizer que a esquerda caviar está preocupada agora com essa coisa de “apropriação cultural”? Leandro Ruschel foi direto ao ponto:

“Apropriação cultural”, a última imbecilidade da esquerda

Ontem a Katy Perry pediu desculpas ao público por ter feito “apropriações culturais” ao longo da sua carreira, como ter aparecido num clipe com um cabelo enroladinho e em outro clipe vestindo um kimono.

Essa é a nova moda dos movimentos racistas negros, especialmente nos EUA. Acusar qualquer um que não seja negro de apresentar traços da cultura negra nas suas roupas, cabelo ou na produção artística, como uma apropriação indevida.

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Não adiantou muito o pedido de desculpas para Perry, ela foi acusada agora de tomar a atitude apenas para promover o seu novo álbum, segundo os seus críticos.

Talvez a cantora, esquerdinha caviar convicta, finalmente entenda que essa ideologia que ela defende é a mais intolerante e injusta. Mas para isso seria necessário um pouco de cérebro, coisa que aparentemente ela não tem.

Deveria ser desnecessário ter que construir um argumento contra a ideia de “apropriação cultural”, pois evidentemente é um absurdo, só que hoje em dia defender o óbvio virou um ato revolucionário.

Nesse caso, seria muito “ofensivo”, usando outro termo da moda, lembrar que a liberdade, a igualdade de direitos e deveres, o governo representativo e o fim da escravidão fazem parte da “cultura branca”, em contrariedade a maioria dos modelos vigentes na África até hoje? Usar tais prerrogativas então não seria uma “apropriação cultural”?

Parem com essa bobagem!

Sim, é pura bobagem, mas essa gente não vai parar. A esquerda não vai descansar enquanto não segregar todos, não concluir sua “marcha pelas minorias oprimidas”, sua “revolução das vítimas”, cujo denominador comum é atacar a cultura ocidental judaico-cristão, colocar o homem branco heterossexual como o maior vilão da História.

Será que toda negra que alisa o cabelo está cometendo “apropriação cultural” também? Isso para não falar, como lembrou Ruschel, dos valores da cultura ocidental, aqueles que protegem essas “minorias”. É um mimimi politicamente correto muito cansativo, insuportável. Até quando essa turma vai tentar incutir culpa nas elites?

Pelo visto está funcionando. É um tal de pedir desculpas pra cá e pra lá que vou te contar…

Rodrigo Constantino