Durante o mês de março, as pacientes lésbicas, bissexuais e transexuais transgenitalizadas do Hospital da Mulher do Recife, no bairro do Curado, poderão ser atendidas sem marcação prévia de consulta. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, Dia Internacional da Mulher. De acordo com a direção da unidade de saúde, o atendimento será feito pela manhã e é exclusivo para quem mora na capital pernambucana.
Inicialmente, o público LBT será atendido pelo serviço psicossocial, que faz parte de uma equipe multiprofissional. Ainda nesta quarta-feira, outras atividades marcaram o primeiro dia de comemorações. Pela manhã e à tarde, consultoras de beleza proporcionaram para as usuárias, limpeza de pele e maquiagem. No Centro de Imagem, as primeiras 200 pacientes receberam uma caneta em forma de rosa, como uma homenagem pelo Dia da Mulher. A iniciativa foi da coordenação e das funcionárias do serviço.
No ambulatório e na recepção do hospital, a dermatologista Carla Rocha promoveu salas de espera (mini palestras) sobre cuidados com a pele; e o nutricionista Ricardo Duarte falou sobre alimentação saudável. Nesta quinta, as atividades serão voltadas para os funcionários da unidade. Já na sexta, estão programadas diversas palestras. E, no ambulatório do Planejamento Familiar (reprodutivo), haverá incremento de atendimento para inserção de DIUs e diafragmas. À exceção do atendimento LBT, todas as outras atividades estão voltadas exclusivamente para pacientes que já estão com agendamento marcado no hospital.
Então ficamos assim: para celebrar o “mês da mulher”, que já é algo um tanto esdrúxulo (pressupõe-se então que os demais 11 meses são dos homens?), eis que lésbicas, bissexuais e transexuais terão preferência. A mulher heterossexual que marque sua consulta e espere na fila!
Isso significa lutar por direitos das “minorias” ou criar privilégios absurdos e fomentar a segregação da sociedade? Esse tipo de coisa demonstra bem como a tal “marcha das minorias oprimidas” tem feito um estrago danado na sociedade. Em vez de focar na melhora de atendimento para todos, o “hospital da mulher” acaba criando guetos e bolsões de privilégios para “minorias” dentro da “minoria” feminina.
A elite culpada pode, assim, sentir-se de alma lavada, pois usou seus “mascotes” para expiar seus “pecados”. Resta saber como as mulheres vão provar que são lésbicas ou bissexuais para obter as vantagens. Já as “transexuais transgenitalizadas” fica mais fácil de identificar, não é mesmo? O hospital talvez possa lhes oferecer um exame completo do útero…
Rodrigo Constantino
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