Na sequência das manifestações violentas em Charlottesville, uma organizadora do grupo de Louisville do Black Lives Matter escreveu um artigo na semana passada apresentando dez “pedidos” para “pessoas brancas”.
Chanelle Helm começou com entusiasmo sua lista de demandas, dizendo a pessoas brancas sem descendentes para “deixar de herança sua propriedade para uma família negra”. Preferencialmente, uma que viva na pobreza.
Helm acrescentou que os brancos que herdam propriedades que pretendem vender devem, em vez disso, “dá-las a uma família negra”. “Você é obrigado a ganhar esse dinheiro de alguma outra maneira privilegiada”, por ser branco.
Fica ainda melhor. Helm disse que as pessoas brancas que podem reduzir o tamanho de suas casas devem “desistir da casa que você possui para uma família negra”. Preferencialmente, uma família na pobreza.
Então, ela foi mais específica em relação ao testamento dos brancos, dizendo que “se alguma das pessoas a quem você pretende deixar seu imóvel for um racista idiota, mude o testamento e deixe sua propriedade para uma família negra. Preferencialmente, uma família na pobreza”.
Sim, há mais. Ela também encorajou as “pessoas brancas”, especialmente as mulheres brancas, a conseguir demitir um racista. “Você é cúmplice quando você os ignora”, disse. “Faça seu chefe ser demitido porque ele também é racista”, disparou.
Helm escreveu seu texto logo após os eventos em Charlottesville, e sugere a seus fãs brancos que “se alguma pessoa branca em seu trabalho elogiar as ações de ontem, primeiro, tire uma foto, obtenha seu nome e mais informações, descubra onde ele trabalha, faça com que seja demitido”, ordena. Se for preciso, diz ela, use suas mãos [para agredi-lo].
Seu texto teve toneladas de comentários, e um leitor, ao menos, questionou se era alguma ironia. Mas a maioria, sem surpresa, não estava aplaudindo suas sugestões. Além do estereótipo com que ela trata todas as “pessoas brancas”, tidas automaticamente como racistas, resta claro que suas demandas não são tanto raciais, e sim… socialistas!
E o socialismo ainda não vingou na América como o fez na América Latina. Felizmente…
Rodrigo Constantino
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