Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal
A medida do Instagram de deixar invisível o número de likes nas publicações, sob alegação de que isso oprime algumas pessoas, é um ótimo exemplo de como o socialismo consegue destruir a sociedade sem precisar estar no poder.
A tese de “justiça social” que vem há mais de um século exigindo a espoliação dos ricos em nome da fantástica “redistribuição de renda” entre os mais pobres ganhou uma nova vertente: a imposição da ideia de que os felizes devem ser subjugados pelos infelizes, os bonitos pelos feios, os populares pelos impopulares. Chega-se, então, ao nível em que “likes” geram problemáticas sociais.
Ignora-se, assim, que a ostentação do sucesso de uns é um dos principais estímulos para que outros persigam o sucesso, o que alimenta uma cadeia de esforços individuais que SEMPRE gera benefícios coletivos porque, necessariamente, é preciso satisfazer muitas outras pessoas.
Acabando com a ostentação do sucesso, as pessoas são arbitrariamente niveladas por baixo, ao nível daquelas que não conseguem ser populares.
Os ofendidos vencem.
Estamos próximos do dia em que governos proibirão elogios à beleza ou competência de alguém e em que apenas os derrotados poderão ser aplaudidos após uma disputa esportiva. Pesquisas pela cura de doenças ou por novas tecnologias serão paradas, porque aqueles que poderiam faze-las não o farão por medo de serem punidos.
Infelizmente, ainda é preciso lembrar o objetivo primordial do comunismo: a destruição completa da sociedade atual para que, no lugar dela, seja colocada outra, em que não há indivíduos, mas apenas uma massa de escravos servindo um pequeno grupo de pessoas.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS