Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Stephen Hawkings, controvertido cientista recém-falecido, falava em universos paralelos no seu último artigo científico.
Ninguém sabe se existem realmente universos paralelos no Cosmos. Provavelmente, não existem. O único universo paralelo que se pode perceber funciona no planeta Terra, mais precisamente aqui no Brasil.
Um grupo formado de milhares de pessoas criou o seu próprio universo, que consiste de uma estrela e um número minguante de satélites que orbitam no seu entorno. Nesse universo paralelo, já se sabe, não existe vida inteligente. Há comprovação empírica de que toda energia e qualquer matéria acaba sendo sugada por um buraco negro chamado de estado, criado para esse fim.
Recentemente, o líder maior daquele mundo à parte saiu para visitar o nosso mundo real, e os habitantes de uma certa cidade no sul do país, acostumados a lidar com coisas chucras, não se assustaram com os alienígenas e os colocaram para correr.
Não é de se estranhar, pois a última vez que o líder deles passou por aqui tomou o poder e quis transformar o mundo real, esse no qual nós, seres humanos decentes, vivemos, num universo paralelo, com buraco negro expandido, estrela solitária, e alienígenas habituados a escravizar populações inteiras para sugar-lhes o suor, o sangue e os sonhos.
Esse negócio de mundos utópicos, verdades relativas, teorias do politicamente correto, realidades subjetivas e pós-modernas, criado por mentes idealistas, deve ser deixado para cientistas que tratam de sistemas solares ou galáxias distantes anos-luz, fruto da imaginação, da ficção científica .
A vida aqui na Terra é bem mais simples: o que é, é; o que não é, não é.