Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Petistas têm denunciado que a condução coercitiva de Lula à Polícia Federal fez dele um preso político. Assim espero! Não dá para tratar Lula, mentor e beneficiário do Mensalão e agora do Petrolão, apenas como um criminoso comum.
O que ele e o PT têm feito ao tomar de assalto o governo com dinheiro roubado do povo e fraude eleitoral, é um crime político. Lula jamais seria um preso político como aqueles que sabemos existir em Cuba ou na Venezuela, cujos dirigentes são aliados do PT e encarceram qualquer um que ousarem criticá-los.
Lula nunca foi impedido de expressar sua opinião. Ninguém pretende prender “o cara” porque ele se opõe ao atual regime – semi-ditatorial – que ele mesmo ajudou a criar. Pelo contrário, ele foi convidado a comparecer à Polícia Federal, exatamente para esclarecer tudo aquilo do qual ele está sendo acusado de praticar.
Lula é um preso político de outra espécie. É o típico homem público que no exercício do poder governou de forma demagógica e populista, fazendo de tudo para conspirar contra as instituições estabelecidas, com o único propósito de enriquecer ilicitamente para se manter indefinidamente no poder.
O crime político de Lula ainda vai além, tentou implantar no Brasil um sistema social baseado na violação dos direitos à vida, à liberdade e à propriedade de cada um de nós, ricos, pobres e quem estiver ali pelo meio. Lula, como todo criminoso político, acabou incorrendo num crime menor, o de ser apenas mais um político criminoso.
Se for provado o que todo o Brasil já sabe, o petralha não será lembrado como herói. Ele fará parte da História, naquele capítulo que fala do “pixuleco” e será tratado como merece, um vulgar político preso.
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