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Lula preso: do mito das elites ao bêbado fanfarrão e covarde

Capa do Estadão (Foto: )

Que espetáculo lamentável o povo brasileiro assistiu nas últimas horas! Após o show do STF, com direito a advogados de defesa de Lula disfarçados de ministros, a Justiça logo autorizou a prisão do ex-presidente, o que levou Sergio Moro a determinar um prazo para que Lula se entregasse pacificamente. Encastelado no sindicato dos metalúrgicos, o que fere claramente a CLT, Lula montou um bunker com seus comparsas, os mesmos de sempre – só a militância de olho no butim do estado. E dali fez o que sempre soube fazer melhor em sua vida: discursos com bravatas, calibrado por cachaça.

Que aquela água dele passarinho não bebe não sou eu quem diz, mas Gleisi Hoffmann, presidente do PT. No vídeo fica claro quando “narizinho” dá uma cafungada no chefe e comenta com Dilma sobre o fedor da cachaça. Quando Lula pega o microfone, isso fica mais evidente ainda: o homem arrasta a voz, quase não diz coisa com coisa, elogia invasores de propriedade, nega que o apartamento pelo qual foi condenado era seu, após ato falho em que diz “meu” apartamento, e tenta inverter tudo, transformando sua covardia em ato de coragem.

Sim, Lula só se entregou porque Moro ia decretar sua prisão provisória, dificultando muito seu recurso de habeas corpus, que tem em Marco Aurélio Mello um ávido aliado para lhe conceder tal beneficio assim que possível. Após o ultimato de 30 minutos para se entregar, Lula viu que a chapa tinha mesmo esquentado, Gleisi “pediu” para a militância permitir a saída de Lula, e o show terminou. Não sem antes Lula repetir que ia lá falar nas “barbas” dos juízes e policiais que não tem medo, que vai provar que é inocente, e que não vai fugir, tornar-se um foragido.

Tudo muito medonho. Mas a cara do PT! A cara da extrema-esquerda toda, do MST, MTST, PSOL, PCdoB, UNE, CUT. Todos os de sempre, defensores do que há de mais criminoso e atrasado no planeta: a revolução socialista, para transformar o Brasil numa Venezuela. Essa imagem não pode mais ser manipulada pela imprensa, e olha que ela tentou – e ainda tenta. Todo o país viu do que se trata o esquerdismo, com uma clareza ímpar. Lula carismático? Não! Um bêbado fanfarrão que distribui bravatas para cúmplices de quadrilha. Apenas isso.

“Gênio político”; “líder carismático”. Nada disso! A imagem inconteste que surge com esse espetáculo é a de um cachaceiro sem vergonha, só isso. Lula tem razão em sua viagem megalomaníaca: ele não é um ser humano, mas uma ideia. Foi a ideia romântica, do metalúrgico analfabeto que lutaria pelos pobres e oprimidos, que o colocou nessa posição. Nada mais. O ser humano seria apenas um traste qualquer, bandido comum, sem esse verniz ideológico.

Como foi que o Brasil permitiu que esse sujeito acumulasse tanto poder?! Sem milionários, banqueiros, “professores”, artistas e “intelectuais”, isso jamais seria possível. Foi a ideologia, o mito, a utopia criada e disseminada por esses canalhas que fez um pulha desses se comportar como se fosse o dono do país. Que vergonha pelo passado! Mas que satisfação em o ver finalmente atrás das grades. O editorial da Gazeta de hoje foi duro como se exige de um jornal imparcial:

Todas as protelações e provocações não impediram, no entanto, o desfecho que o país esperava: agora, Lula ruma para a sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde ficará encarcerado. Ganhou algo com toda essa cena? Possivelmente não. A militância, claro, aplaudirá a “astúcia” do ex-presidente que teria “passado a perna” em Moro e na Polícia Federal ao não se submeter a seus prazos. Mas, para o brasileiro comum, mesmo aquele que tem alguma admiração por Lula e até votaria nele em outubro caso ele pudesse se candidatar, a imagem que ficou é a de um covarde que não respeita a lei e não tem vergonha de se esconder atrás da falecida esposa e de um punhado de militantes.

E como o país reagiu a Lula preso? Aqueles que previam – ou desejavam – uma enorme convulsão social deram com os burros n’água. Os petistas disseram o tempo todo que o “povo” protegeria Lula e tomaria as ruas por ele, mas quem deu as caras foi apenas a militância profissional, seja em São Bernardo do Campo – com direito a agressão a jornalistas, o que também ocorreu em outras cidades, incluindo Curitiba –, seja vandalizando prédios residenciais ou públicos (a exemplo do edifício onde mora a ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, ou o Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio), seja bloqueando estradas. Quanto a esses, espera-se que os agressores sejam identificados e presos, e que as forças de segurança restabeleçam rapidamente o direito de ir e vir onde quer que ele seja violado. Enquanto isso, o povo de verdade estava e está seguindo em frente com sua vida, aguardando ansiosamente que a Justiça e a lei prevaleçam.

O que vimos nas últimas horas foi o tão esperado crepúsculo de um mito, de um ídolo com os pés de barro, de um enganador, um criminoso, um bandido que logrou enganar milhões de pessoas com a ajuda de “intelectuais” e artistas moralmente degradados. Um projeto a tirano tupiniquim, que foi abortado pela Justiça brasileira, pela população que tomou as ruas, para lembrar que esse país é nosso e não será entregue de bandeja para safados com seus discursos revolucionários socialistas, manto que esconde o real e único objetivo: o poder totalitário com as regalias que ele traz.

O Brasil é um país melhor hoje. Lula, o cachaceiro covarde, é menor do que a nação, e nossa bandeira verde e amarela jamais será vermelha. Lula está preso!

Rodrigo Constantino

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