Ancelmo Gois é comunista. Sim, ele mesmo já admitiu, e dá para perceber em seu viés. O homem que chama ricos de “bacanas” em tom pejorativo, que sempre banca o “isentão”, mas vive defendendo a esquerda, não engana ninguém atento. Em sua coluna de hoje, ele falou da minha lista de artistas e “intelectuais” petralhas, novamente em tom depreciativo, como se fosse algo absurdo, um “macartismo tupiniquim”. E conclui com um caso de reação louvável de um pai contra a doutrinação ideológica e o proselitismo criminoso nas escolas:
Calma nada! O pedido de “calma” é sempre quando a esquerda radical é o alvo, nunca o contrário. O pai está certo! Estudei do Santo Agostinho minha vida toda, e minha filha estudava lá. Houve casos em que cheguei a mencionar de professor usando broche do PT durante as eleições. Isso é crime! É proibido! Alguns citavam a revista VEJA, quando eu ainda era colunista dela, como se fosse o próprio Capeta, e um deles chegou a mencionar meu nome. Como não reagir?
O que os esquerdistas como o próprio Ancelmo Gois não perceberam ainda é que as coisas mudaram. Essa “isenção” e “imparcialidade” dissimulada, esse “pacifismo” hipócrita que tem lado, está com seus dias contados. O povo acordou! E não aguenta mais tanto cinismo, tanto viés, esse duplo padrão abjeto.
Quem incita a violência é a esquerda radical. Quem defende o indefensável é a esquerda radical. A direita está apenas reagindo, e com firmeza. Se mais pais reagissem, talvez não estivéssemos tão mal no Pisa e tendo um comunista como Paulo Freire de “patrono da educação”. Lavagem cerebral é o que muito “professor” faz em sala de aula, e isso precisa acabar.
Já sobre McCarthy, era um senador republicano decente, e o termo “macartismo” passou a ter conotação negativa graças à campanha difamatória dos comunistas. Ora, desde quando boicotar comunista era algo errado no auge da Guerra Fria? A esquerda radical vende isso como uma intolerância de quem não respeita a opinião alheia. Defender o nazismo não é mera questão de opinião! Isso os esquerdistas entendem. Mas vale o mesmo para o comunismo!
Algum cineasta ou ator que defendesse a União Soviética naqueles tempos, que apoiasse o tirano Stalin, era um inimigo da nação, alguém que deseja destruir a América livre. Como não expor gente assim? Ficou comprovado depois que vários daqueles nomes na lista eram mesmo de agentes soviéticos infiltrados, de gente que recebia grana, o “ouro de Moscou”, para impor o comunismo na América.
A melhor estratégia de defesa dos comunistas é pintar o anticomunista como o radical na história, sendo que o radical é o próprio comunista, e a obrigação moral de todo cidadão decente é combater com unhas e dentes essa ideologia nefasta. Transportando para o Brasil, o lulopetismo representa essa ameaça, e isso está claro para todos agora. O PT atenta contra a ordem, a paz, a economia, as leis, as instituições, a democracia, tudo de bom que temos!
Como não reagir com firmeza? Como aceitar passivamente artistas e “intelectuais” que emprestam sua fama para propagar essa corja golpista? Não tenham medo da pecha de “anticomunistas”, de “macartistas”, caros leitores. É algo louvável! Antecipando a acusação que o lado de lá faria, sempre tão previsível, comecei minha lista afirmando que não me importava de ser o McCarthy brasileiro. E não me importo!
Alguém que se dedica a expor comunistas, nazistas e petistas é alguém que tão somente prova seu patriotismo e seu apreço pela liberdade democrática. Vou ter que incluir Ancelmo Gois nessa lista. Talvez ele tenha ficado chateado de estar fora dela…
PS: A inclusão de Delfim Netto não gera espanto algum, ao contrário do que diz o colunista. Ora, Delfim foi o grande conselheiro do governo petista, e isso é notório. Virou a casaca, mudou de lado, pois, como o Sarney na política, sempre esteve perto do poder. Mas se tornou, por isso, um grande cúmplice dos bolivarianos golpistas, e merece boicote.
PS2: A reação desesperada da esquerda à minha lista se deve a um fato muito simples: ela morre de medo de sofrer no bolso com sua hipocrisia! A esquerda caviar só pensa em dinheiro, e só fala que não pensa em dinheiro. Quando aperta no bolso, quando eles temem perder receitas, de preferência em moeda forte, eles entram em pânico. A acusação de “macartismo” é uma máscara de quem não quer pagar por seu cinismo e sua cumplicidade ao governo corrupto e golpista.
Rodrigo Constantino
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