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Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que 37,1% dos candidatos que disputam um cargo nestas eleições não têm o ensino médio completo. Os números revelam ainda que 21% dos candidatos têm ensino superior completo – número quase igual ao da eleição passada, em 2012, quando 20% tinham completado um curso universitário. Outros 4,4% iniciaram uma faculdade, mas ainda não a concluíram.

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A principal parcela dos candidatos declara ter ensino médio completo: 183 mil dos quase 490 mil que concorrem neste ano – o que representa 37,4% do total.

Segundo os números do TSE, 13,6% têm o ensino fundamental completo e 15,5% o ensino fundamental incompleto.

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Há ainda 13.977 candidatos que dizem apenas ler e escrever (3% do total) e sete candidatos que se declaram analfabetos – neste último caso, se a informação não tiver sido colocada por engano no cadastro, eles fatalmente serão considerados inelegíveis. Isso porque é permitido que os analfabetos votem, mas não que concorram no país. Se não for possível apresentar um certificado ou um diploma, o juiz eleitoral pode aferir se ele consegue ao menos ler e escrever por de meio de testes.

Entre os partidos, o estreante NOVO é disparado o que abriga os candidatos com maior nível de instrução: 121 dos 144 postulantes (84%) têm superior completo. O PT do B aparece na ponta de baixo, com 15% dos políticos com uma faculdade no currículo.

Agora vejam essa mensagem do Partido NOVO:

É possível elevar o nível da política brasileira. Claro que formação acadêmica não é o mesmo que caráter, e basta pensar nos “intelectuais” e “professores” que defendem até hoje o PT; mas é sem dúvida um bom começo. Exigir de quem pretende propor e aprovar leis ou administrar um governo o básico na capacidade de leitura e interpretação é o mínimo que podemos fazer.

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Sabemos como nosso modelo político tem incentivado aventureiros, gente “famosa”, apelando para tudo que for imaginável e até inimaginável para chamar a atenção e ganhar votos. O NOVO tenta seguir caminho diferente, debatendo ideias, defendendo princípios e valores, atraindo gente séria que quer mudar o país de verdade.

Se as pessoas decentes virarem as costas para a política, achando que ela sempre será palco de pilantras e oportunistas, ela realmente será apenas isso. Não há vácuo de poder. Que essa iniciativa, portanto, sirva de estímulo para atrair cada vez gente melhor para a política. O castigo dos bons que não fazem nada é ser governado pelos maus. Chega de negligência!

Rodrigo Constantino