Entrevistei Ubiratan Maia, advogado de origem indígena, autor de artigos para o Instituto Liberal, que alega ter sido o mentor intelectual da carta lida pelo presidente Bolsonaro na ONU, em nome de várias tribos indígenas que desejam progresso capitalista no lugar da visão romântica do índio como um “bom selvagem”.
Maia rejeita essa ideia de que os povos indígenas devem ser mantidos em reservas intocadas, e afirma que o status quo atende a grupos corruptos, elites culpadas ou produtores oportunistas de outros países. Índio não quer apito, mas progresso. Raoni, segundo ele, não passa de uma farsa, e não fala em nome de todos os índios, algo que o presidente Bolsonaro também enfatizou. Há pluralidade nas tribos, não é uma visão monolítica.
Eis a entrevista na íntegra:
Rodrigo Constantino