Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
As manifestações populares pedindo o impeachment de Dilma Rousseff são como doses de quimioterapia para enfraquecer o câncer que está matando o Brasil. O impeachment é a cirurgia necessária, ainda que talvez não seja suficiente.
Nosso país é constituído por instituições contraditórias e anacrônicas que levam, de tempos em tempos, a um rompimento institucional. No caso presente, a discussão vai além, saiu da política e invadiu a seara das páginas policiais.
O governo foi tomado de vez pela máfia sindical sob as vistas de políticos irresponsáveis que agem, na maioria das vezes, como cúmplices ou espectadores coniventes.
Os sintomas desta tragédia podem ser percebidos com a aviltante e exacerbada interferência na vida privada das pessoas, com os entraves intransponíveis colocados ao empreendedorismo, à inovação, às trocas livres e voluntárias, com a corrupção consequente e com o desperdício dos escassos recursos, gerados por aqueles que criam valores que lhes são tomados de assalto.
Há aqueles que são contra o impeachment porque querem ver o país sangrar ainda mais, imaginando que assim ele venha a curar definitivamente seus males.
Esse era o método que usavam na medicina do passado, quando os pacientes esvaiam-se em sangue, com a expectativa de se verem livres dos males que sofriam. Fato era que, invariavelmente, acabavam morrendo pelo próprio tratamento que visava curar.
Não podemos esquecer que um país em ruinas não afeta apenas quem o desgraçou. Não são os petistas, nem seus apoiadores que estão sofrendo. Na realidade, esses continuam roubando e infernizando a vida de toda a sociedade.
Não há dúvidas de que precisamos refundar o Brasil, constituir instituições mais sólidas e coerentes com os princípios que estabelecem uma sociedade civilizada e próspera, onde o indivíduo é livre para buscar sua felicidade.
É preciso continuar com a quimioterapia, enquanto o câncer persiste devorando esse organismo social chamado Brasil.
Devemos todos ir às ruas no dia 13 de março.
Apoiar o impeachment da Dilma é imprescindível. Com os petistas no poder, não restará um Brasil a ser refundado.
Nota do blog: Nem preciso dizer que concordo. Eu também vou! E direto da Flórida, só para isso, o que não é pouca coisa. Nos vemos lá!
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