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Manifestantes de direita contra lei de imigração acusam islâmico de explodir bomba caseira em SP

Ao menos quatro ativistas de movimentos de defesa de imigrantes e refugiados estão detidos desde o início da madrugada desta quarta-feira, 3, no 78º Distrito Policial, na região dos Jardins, na zona oeste de São Paulo. A delegacia confirmou as detenções e que a ocorrência está em andamento, mas não informou quais são as acusações contra os presos. Eles entraram em conflito com manifestantes do grupo Direita São Paulo que, na noite passada, protestavam na Avenida Paulista contra a lei que favorece a regularização de estrangeiros no Brasil

Em páginas de grupos pró e contra a lei nas redes sociais, representantes se acusam mutuamente pelo início do confronto. Os militantes de direita afirmam que foram alvos de um “atentado terrorista” porque uma bomba caseira teria sido lançada por um imigrante. Em vídeo registrado, eles afirmam que há prova de que um dos presos lançou o explosivo. Já os manifestantes contrários alegam que foram agredidos fisicamente e somente reagiram.

Entre os presos está o imigrante Hasan Zarif, integrante do grupo Palestina Para Tod@s e proprietário do restaurante e bar palestino Al Janiah, localizado no bairro do Bexiga, na região central.

Eis o vídeo, mostrando o rapaz de branco lançando um artefato logo antes do barulho da explosão:

Imagens de manifestantes de direita agredidos também circulam pelas redes sociais, como esta:

Luiz Phillippe de Orleans e Bragança, da família real, comentou em sua página do Facebook:

Um terrorista atacou agora há pouco a marcha pacifica contra lei de imigração na Paulista. Uma bomba caseira explodiu em meio à marcha. Ninguém saiu ferido. A PM foi rápida em proteger a todos e prender o suspeito. O suspeito não falava português e estava respaldado por vários advogados e tradutores. Foto abaixo do suspeito saindo da delegacia.

Alexandre Borges, colunista da Gazeta do Povo, também comentou o caso:

Como se o Brasil já não tivesse problemas suficientes, resolveram agora brincar de importar o conflito do Oriente Médio para cá. E com a sempre prestimosa ajuda da imprensa-hipster-lacradora.

Você saberá mais detalhes sobre este fato hoje durante o dia, mas é importante que você preste atenção como estas coisas acontecem.

Primeiro, um pequeno restaurante “palestino” abre em São Paulo e logo vira “ponto de revolucionários e hipsters”, como dizem as matérias de divulgação publicadas como se fossem notícias na Folha, no Estadão e na Veja SP. Os grandes veículos de São Paulo funcionaram como assessoria de imprensa do restaurante.

Depois, o local vira o ponto focal de grupos de discussão política, de encontro de palestinos, “revolcuionários” e esquerdistas, de cursos de árabe e etc. A imprensa cai de quatro, hipnotizada: “gentchy, que bafão, não acredito que vamos importar uma nova categoria de ‘oprimidos’ para fazer proselitismo esquerdista e globalista! Lacrou!”

Pouco tempo depois, numa manifestação pacífica contra a lei de imigração, o dono do restaurante queridinho da imprensa-hipster-lacradorapaulistana, é preso envolvido num atentado à bomba contra os manifestantes. Veja o link abaixo da Direita São Paulo que organizou o protesto.

Como a imprensa está repercutindo a prisão do dono do restaurante em flagrante? Intolerantes de extrema-direita são os culpados e a PM, claro. É o tipo da narrativa que se deixarem, vai prosperar e os culpados virarão vítimas. Vão culpar até Jair Bolsonaro.

Já tem gente se articulando nas redes sociais para reagir a mais essa narrativa que a imprensa-hipster-lacradora está criando para enganar o leitor e fazer propaganda esquerdista e globalista. Fique atento e não deixe a mentira colar.

Tudo que não precisamos é um centro “revolucionário” palestino no meio de São Paulo envolvido em atentados. Será que o Brasil já não tem problemas demais?

Links:

– Direita São Paulo https://www.facebook.com/direitasaopaulo/videos/1162667133837951/?hc_location=ufi

– Ato contra Lei de Migração termina com prisão de dono do Al Janiah – São Paulo – Estadãohttp://bit.ly/2oXlUte

– Cozinha sem fronteiras. Refugiados palestinos fazem sucesso em restaurante – Aliás – Estadãohttp://bit.ly/2oXg1w4

– Bixiga: o novo point da galera moderninha | VEJA SÃO PAULO http://abr.ai/2oXscJq

– G1 – Dono de bar no Centro de SP diz que PM jogou bombas contra clientes – notícias em São Paulo https://glo.bo/2oXmyXA

Não vem ao caso aqui se essa ala da direita nacionalista é paranoica ou não, se adota tom histérico ou não contra imigrantes em nosso país, como se o Brasil tivesse os mesmos problemas da Europa. Também não vem ao caso se há exageros na grita contra a lei de imigração, que muitos ali sequer leram, ou se ela é mesmo perigosa ao abrir as fronteiras de vez. O ponto é outro.

Mesmo alguém mais moderado ou cético tem que ficar arrepiado com palestinos que defendem terroristas, como o grupo Hamas que aterroriza Israel, agindo em plena São Paulo, lançando bomba caseira em cidadãos brasileiros, e depois contando com o apoio da extrema-esquerda nacional. Isso é sério, assustador. Mas não chega a ser uma grande surpresa, ao menos não para quem conhece a esquerda.

Essa gente sempre defendeu terroristas, traficantes, sequestradores, todo tipo de marginal contra a lei e a ordem, o sistema, a civilização ocidental. A extrema-esquerda não se importa em se aliar aos mais terríveis monstros se for para gerar caos e detonar o capitalismo. O histórico de intelectuais socialistas é o de união aos piores ditadores, criminosos e genocidas que já existiram.

Portanto, devemos estar bem atentos sim, a essa tentativa de se importar para o Brasil a narrativa esquerdista internacional, que transforma terroristas em vítimas oprimidas do sistema. O assunto merece mais atenção da imprensa, que, infelizmente, prefere um cúmplice silêncio em nome do politicamente correto.

Rodrigo Constantino

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