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“Manifestantes” em Berkeley agridem um homem que “parecia um nazista”: veja quem ele era de fato

Um homem foi atacado por “manifestantes” durante o protesto em Berkeley, que impediu a palestra de Milo Yiannopoulos, o gay libertário que apoia Donald Trump. Mas eis o detalhe: o agredido fazia parte do grupo que protestava contra o presidente republicano. E mais: ele era um muçulmano sírio!

Os atos de vandalismo começaram quando um grupo da esquerda “anti-fascista” resolveu impedir, na marra e com violência (ou seja, usando métodos fascistas), o discurso do editor do site Breitbart na UC Berkeley. A direita chamou o episódio de “ataque à liberdade de expressão”.

O jornalista do NYT, que cobria a “manifestação”, relata como viu um indivíduo ser agredido em sua frente:

Then I saw someone wearing all black walk up to a student wearing a suit and say, “You look like a Nazi.” The student was confused, but before he could reply, the black-clad person pepper-sprayed him and hit him on the back with a rod.

I ran after the student who was attacked to get his name and more information. He told me that he is a Syrian Muslim. Before I could find out more, he fled, fearing another attack. Amid the chaos came word the event had been canceled.

It was clear early on that the majority of violent protesters most likely were not from the campus. Still, in the aftermath, I heard people say that peaceful demonstrations would not have succeeded in preventing Mr. Yiannopoulos from speaking. So was violence appropriate?

A Trump supporter was hurt. A Syrian Muslim student was hurt. Does either of those statements seem more outrageous than the other?

[…]

I understand the fight for a more progressive, just society. But this is not how we get there.

Ou seja, até mesmo jornalistas assumidamente de esquerda ficaram constrangidos com os métodos violentos e fascistas da esquerda nesse “protesto”. Um sujeito apanhou por “parecer um nazista”, mas na verdade ele era… um muçulmano sírio protestando contra Trump!

Já o outro caso de agressão mencionado pelo repórter ocorreu com uma moça que dava uma entrevista usando um boné do Trump, e levou spray de pimenta na cara. Não da polícia, claro, mas dos “tolerantes” esquerdistas. Ela tinha acabado de dizer ao entrevistador que estava ali para fazer seu ponto também, assim como os opositores do presidente, e parabenizava aqueles que conseguiam fazer isso pacificamente, coisa rara naquele ambiente. Ela estava certa, claro:

A mulher postou uma foto com os amigos depois ironizando que sobreviveu aos “protestos pacíficos”, e que estava feliz em ver como os “debates intelectuais” são valorizados na UC Berkeley:

A esquerda é só contradição! Fala em nome da “diversidade”, da “tolerância”, da “paz” e da “democracia”, tudo contra o “fascismo”, mas é a que mais adere às práticas fascistas contra a diversidade, demonstrando profunda intolerância e total aversão à democracia.

Rodrigo Constantino

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