Deu no G1: O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) foi derrubado nesta terça-feira (30) em um dos acessos ao salão verde da Câmara durante uma manifestação contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes graves. No momento do tumulto, dezenas de estudantes criticavam as limitações de acesso às galerias do plenário da Casa.
Fortes foi cercado pelos manifestantes no saguão do Anexo 2, prédio que tem ligação com o corredor que dá acesso ao plenário principal da Câmara. Policiais legislativos tentaram garantir o acesso do parlamentar do PSB. Porém, em meio à confusão, um dos estudantes o empurrou. O deputado caiu no chão e ficou estirado por alguns segundos, mas, com o auxílio de seguranças, se levantou e cruzou rapidamente a porta que dá acesso ao corredor.
Policiais legislativos chegaram a utilizar spray de pimenta para conter um grupo de manifestantes ligado à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) que tentou forçar a entrada na Câmara pela portaria do Anexo 2. Após o princípio de confronto, a área foi isolada por brigadistas.
Essa turma só aceita a democracia quando ela vai a favor, não é mesmo? Pesquisas indicam que quase 90% dos brasileiros desejam a redução da maioridade penal, mas nem assim a minoria barulhenta tolera pacificamente a votação que pode chancelar o desejo da imensa maioria dos brasileiros. Não. Eles “sabem melhor”, eles, os “ungidos”, os únicos que se “preocupam” com as “pobres crianças”, que são “vítimas da sociedade”. E precisam impor à força sua clarividência abnegada.
Um sujeito que imita até na imagem o ditador assassino Lenin e escreve no maior jornal de circulação do país, cujo nome não direi para não lhe dar ibope, escreveu hoje em sua coluna que essa “metamorfose” ocorrida entre “progressistas” os aproxima dos conservadores, para ele sinônimo de diabo. Ou seja: se o sujeito discorda da sapiência do barbicha comuna, então só pode ser um degenerado ou medroso. Diz ele:
Na verdade, começaram por aumentar o tamanho do carro, colocar grades na casa, comprar passagens de primeira classe, frequentar vernissages de publicitários travestidos de artistas, reclamar dos impostos e da segurança para terminar tendo muitas posições políticas idênticas aos conservadores, mas por “outras razões, muito mais sensatas”.
Não vamos esquecer que Lenin achava que o esquerdismo era uma doença infantil do comunismo, pois um revolucionário que presta não faz concessão alguma: mete uma bala na nuca do kulak, o pequeno proprietário rural “antirrevolucionário”. Esse senhor, do PSOL, deve pensar o mesmo: ele não tolera esses esquerdinhas que titubeiam em vez de manter de forma intransigente a única postura aceita: inocentar bandidos!
Sim, pois para nosso colega, é simplesmente “estúpido” defender mais prisões em um país que já possui a quarta população carcerária do mundo (e a sexta população em geral, mas isso foi ocultado) e superlotação nas cadeias. Ora bolas, a saída só pode ser soltar os bandidos! Vamos encontrar “punições” alternativas. O homem ainda fica incrédulo por uns pobres coitados serem presos “só” porque roubaram R$ 150. Onde já se viu?
Em seguida, o comunista apela para a velha tática pérfida da esquerda: atacar um espantalho. Quem disse que vamos ficar seguros com essa medida de redução da maioridade penal? Exato: ninguém! Absolutamente ninguém defendeu tal medida com base nessa fantasia ingênua, como se ela fosse uma panaceia. Não! O que o povo brasileiro em peso quer é somente punir marginais, independentemente de sua idade, principalmente aqueles que praticaram crimes hediondos e, hoje, saem livres e sem registro criminal após míseros três anos, no máximo.
Mas Safatle (droga, falei seu nome!) não se importa com nada disso. Ele e os demais “intelectuais” de esquerda precisam defender bandidos para preservar a narrativa canalha que os transforma em vítimas da sociedade “opressora”. E seus braços brutos partem para agressões no Congresso, tentando impedir a votação da lei, demonstrando como “respeitam” a democracia. É uma súcia mesmo!
Rodrigo Constantino