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Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

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Depois de ter repercutido como verdade, o jornal Folha de S. Paulo de hoje, em editorial, reconhece que as conversas atribuídas a Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato podem ser falsas e criminosas. “Podem”, no vocabulário da Folha, significa “são”.

Alguém aí se lembra que pouco antes das últimas eleições a Folha denunciou o “escândalo do Whatsapp”, sugerindo que Bolsonaro fazia campanha ilegal; e que semanas depois do resultado da eleição, reconheceu que não havia nenhuma prova que sustentasse a veracidade do que ela mesma havia publicado? Eu me lembro.

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Quem conhece um pouco da história do socialismo sabe que a mentira sempre foi sua principal estratégia de propaganda. A campanha anti-americana no Brasil é o exemplo mais obsceno.

A abertura dos arquivos da StB, braço theco da KGB, revelou a rede de agentes comunistas no Brasil desde a década de 1950, atuando basicamente em duas frentes: campanha anti-americana e desestabilização social e política para gerar uma guerra civil.

Nessa campanha anti-americana, foram criados jornais e revistas, além de cooptados diversos jornalistas, políticos e intelectuais engajados em repercutir mentiras contra os Estados Unidos, todas meticulosamente redigidas em Moscou. Forjavam documentos e fontes sem o menor pudor.

A maior mentira de todas sempre foi a do “imperialismo americano”, que serve até hoje como cortina de fumaça para o imperialismo comunista ainda em vigor – vide o que faz a China (ainda governada pelo mesmo partido que levou 70 milhões de inocentes à morte), a Rússia (cujo presidente é um ex-agente da KGB) e Cuba (até hoje influenciando movimentos comunistas na América Latina).

Como já disse Mark Twain: “Enquanto a verdade calça os sapatos, a mentira já deu a volta no mundo”. O movimento socialista liderado no Brasil pelo PT vem desde sua origem difamando tudo e todos não-alinhados a ele. Difamam até seus aliados históricos (como o PSDB, seu filho bastardo), se isso lhes oferecer ganho político.

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Durante o governo FHC, foram jogados na imprensa diversos dossiês contra membros do governo. Depois de destruir a reputação do ministro da educação Paulo Renato, José Dirceu confessou que tudo o que fora divulgado sobre ele era mentira. Dilma Rousseff avalizou um falso dossiê contra José Serra. Aécio Neves foi chamado de traficante de cocaína – afirmação que chega a ser engraçada, já que a esquerda é notoriamente apoiada pelos grandes carteis de drogas. Até Marina Silva já foi alvo da máquina de mentiras do PT. Eles fazem isso com todos.

Os comunistas que Lenin e Stalin não mandaram fuzilar, foram difamados até a destruição completa de suas reputações.

De um ano para cá, o alvo é Jair Bolsonaro, taxado até de nazista – uma contradição retórica, dado que o PT apoia os regimes teocráticos islâmicos que juram a destruição de Israel.

Esse “vazamento” de conversas de Sérgio Moro é só mais um produto da máquina de mentiras do PT, que também diz que o atual ministro da justiça é agente da CIA etc.

Se esse golpe contra a Lava Jato não colou, não tem problema. Na semana que vem eles criam e jogam outra mentira no ventilador.

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O que os petistas não se deram conta é que o mundo de hoje é muito diferente da década de 1960. Hoje, exige-se algo mais que uma reportagenzinha de jornal. A Folha precisa colocar os dois pés no século 21.