O vídeo viralizou pelas redes sociais. Trata-se de um trecho da nova temporada de “Tá no ar”, programa com Marcelo Adnet na TV Globo, a mais “progressista” do planeta. Vejam a notícia e o vídeo. Volto depois:
A nova temporada de Tá No Ar, da Globo, só vai ao ar no dia 24 de janeiro, mas o trecho de um episódio foi divulgado nesta quarta-feira, 18, e já se tornou alvo de controvérsia. O quadro faz uma paródia dos comerciais de banco com uma crítica sobre privilégio de pessoas brancas.
No vídeo, os personagens aparecem sendo servidos por pessoas negras em diversas situações e dizem coisas como “tive acesso às melhores universidades” e “sempre ganho o melhor salário”.
No fim, uma mulher branca diz: “E claro, nunca fui barrada na porta giratória”, enquanto uma mulher negra é parada pelo segurança numa agência bancária. O vídeo termina com um logo escrito “Branco no Brasil”, e com o slogan: “Há mais de 500 anos levando vantagem”.
Esse tipo de discurso vende bem… na zona sul carioca, nos bairros mais nobres, na bolha da esquerda caviar. É pura demagogia, puro sensacionalismo, feito sob medida para acalentar os corações da elite culpada. Não tem embasamento histórico, ignora a quantidade de mulatos que tiveram escravos no Brasil, e claro, foge das principais questões que perpetuam nossa miséria geral – para brancos e negros.
Falar na qualidade do ensino público, dominado por comunistas seguidores de Paulo Freire, isso essa turma não quer. Falar das favelas dominadas pelos marginais, que são retratados como “vítimas da sociedade” e prejudicam justamente os jovens mais pobres que gostariam de ralar para subir na vida, isso esse pessoal evita. Falar de todas as políticas sociais defendidas pelo PT e PSOL que só aumentam a miséria, disso esse grupinho foge como o diabo foge da cruz.
É tão mais fácil colocar a culpa da pobreza dos negros (ignorando os milhões de brancos e pardos no grupo) no racismo, nos brancos, não é mesmo? Nós contra eles: segregação racial explicando os problemas nacionais. E a galera do Leblon e Laranjeiras vai à loucura! Tem quem realmente se sinta a alma mais abnegada e desprovida de preconceitos do planeta só por aplaudir um esquete ridículo desses. “Viu, mamãe, como sou pela diversidade?”
Querem falar sério sobre “privilégio branco”? Então que tal ver a lição que Larry Elder deu nessa entrevista aos brancos que se julgam representantes dos “negros oprimidos”, mas que só os enxergam como seus mascotes? Vejam, infelizmente sem legendas:
Ouch! A verdade machuca essas almas sensíveis, não é mesmo? Vejam as moças do Huffington Post que vão cobrir a ausência de mulheres negras no governo e na posse de Trump. Observem quanta diversidade:
Encontrou a negra na foto? Nem eu. E que tal procurar um na turma que frequenta a praia (em bairros nobres) com Gregorio Duvivier e Marcelo Freixo?
Para ajudar o leitor nessa missão impossível, coloquei uma seta enorme na imagem. Mas reparem: o único negro não faz parte da galerinha socialista!
E os exemplos poderiam continuar, com a equipe de redação da Carta Capital e tantos outros casos em que a HIPOCRISIA salta aos olhos. Vejam o elenco do próprio programa de Adnet:
Mas o que seria da esquerda sem a hipocrisia? E sem o vitimismo? E sem o racismo para culpar pelos males produzidos pela própria mentalidade esquerdista, anticapitalista, antiliberal?
Logo, vamos falar em “privilégio branco” em vez de atacar as raízes dos nossos problemas, que não passam nem perto de um suposto racismo sistêmico da população, mas sim do tamanho do governo, dos gastos públicos excessivos, dos poderosos sindicatos, do intervencionismo estatal na economia, do protecionismo comercial, da impunidade dos marginais, enfim, de tudo aquilo que a própria esquerda produziu em nosso país!
Rodrigo Constantino
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