Janine é dissimulado, age de má-fé, pois finge que não sabe que o projeto não pretende impedir ninguém de falar do marxismo, e sim de doutrinar com base nessa seita ideológica. Que, aliás, o ex-ministro aprecia. Tanto que foi ministro da Educação do governo bolivariano de Dilma. Janine mesmo disse que era preciso conquistar “mentes e corações” dos alunos, ou seja, coloca-se como portador de uma “verdade” a ser enfiada cérebro adentro dos alunos. Tem usado seu espaço na imprensa para defender o indefensável: o governo Dilma.
Se for preciso escolher entre Alexandre Frota e Renato Janine, não resta dúvida: o ator pornô causa menos estrago. O que ele faz nas atrizes é o que Janine e companhia fazem na cabeça dos alunos. E é justamente o que o projeto Escola Sem Partido quer impedir, de acordo com a lei e a Constituição. Mas felizmente não precisamos escolher: Frota tem direito às suas ideias, mas ele não é o ícone desse movimento. Há, como disse, muita gente boa por trás, e a imprensa tenta desviar o foco para ter um alvo mais fácil.
Doutrinação ideológica em sala de aula é crime! O professor não pode agir como militante partidário. O marxismo deve ser ensinado, mas de forma isenta e com direito ao contraditório. No mais, nunca deveria ter tanto peso na grade curricular, pois se trata de uma ideologia completamente fracassada, ultrapassada, que só serviu para trazer miséria e escravidão ao mundo.
Claro que uma batalha dessas desespera os “intelectuais” de esquerda. Acostumaram-se à hegemonia na cultura e na educação, por décadas a fio. Mas isso está mudando. Os brasileiros estão cansados de tanta doutrinação, de tanta lavagem cerebral, de ter um comunista como Paulo Freire como o “patrono” de nossa “educação” – o que explica nosso fracasso internacional nessa área. O estupro cerebral está com seus dias contados. A pornografia que não aceitamos mais é aquela dentro das salas de aula, em que comunistas se disfarçam de professores para “fazer a cabeça” dos jovens. Chega!
Rodrigo Constantino