Não há discurso mais fácil do que repetir que a solução é mais educação. Nada mais é preciso depois dessa sentença mágica: seu autor é automaticamente visto como um ser nobre, sensível, um humanista. Quem pode ser contra mais educação? Claro que o debate sério e honesto deverá ser qualificado depois: qual educação? Quem paga? Que modelo? E esse ensino público que temos? Será que mais dinheiro público resolve mesmo? E há garantia de que mais escolas levam a menos crime, por exemplo?
Mas essas são questões chatas, secundárias, que raramente fazem parte do raciocínio de quem parece mais preocupado com a autoimagem, com a sensação de nobreza ao repetir que a solução de tudo, inclusive da violência, é “mais educação”. E eis que continuamos gastando uma fortuna dos “contribuintes” para manter um ensino público de péssima qualidade, uma verdadeira máquina de doutrinação ideológica.
O aluno vai aprender que Marx é o máximo, que o marxismo se preocupa com os mais pobres, que o capitalismo é desigualdade injusta e imperialismo. Vai aprender ainda que todas as mazelas da humanidade são resultado das ações do homem branco malvado. Vai entrar em contato com o relativismo moral dos militantes disfarçados de professores. E vai ter que fazer uma prova dessas:
Eu daria dez com louvor para o aluno, claro, mas ele tirou zero. Que tipo de prova é essa? Que perguntas tendenciosas e absurdas são essas? Será que jogar as crianças numa sala de aula assim vai resolver mesmo alguma coisa? Há controvérsias. O Brasil não chegou onde chegou do nada: isso é obra de décadas de muito esforço. Destruir um país assim exige determinação por parte dos destruidores, dos niilistas, dos marxistas. Essa imagem captura bem o drama da coisa:
Enquanto isso, a criminalidade aumenta e a esquerda insiste que os marginais são “vítimas da sociedade”. E já começa a campanha pesada contra a redução da maioridade penal, com notícias de “explosão carcerária”. Ora, como já comentei aqui, a saída é construir mais prisões, não soltar bandidos! A esquerda quer “trabalhos sociais” para os marginais? Tudo bem: podem trabalhar nas prisões, fabricando bolas de futebol, por exemplo. Mas presos!
Diante desse quadro de ensino público caótico e marxista, e da falta de lugar nas prisões, talvez seja o caso de concluir, com alguma hipérbole, que precisamos de MENOS ESCOLAS, MAIS PRISÕES!
Rodrigo Constantino
PS: Algum esquerdista qualquer divulgou esse meu texto e o blog foi invadido por bárbaros. Já tem até gente pedindo minha prisão pelo texto, ou seja, querem mais prisão para gente como eu, não para o assassino do médico ciclista Jaime Gold. É que são grandes humanistas, como Lenin, Stalin e Che. Ironicamente, eles me dão razão, corroboram a crítica de que temos uma péssima qualidade de ensino. Só sabem me xingar de “fascista”, não entenderam a crítica que faço ao sistema de ensino, não sabem o que significa “hipérbole” e ainda negam que exista doutrinação marxista em nossas escolas. Alguns leram apenas o título! Ou seja, uns alienados deformados justamente por esse ensino que critico, e gente que, por isso, acha que não precisamos de mais prisões ou do fim dessa doutrinação da qual foram vítimas.
PS2: Como a reação histérica dos bárbaros continuou com força, e outros blogs sujos bancados pelo governo divulgaram meu texto, segue uma resposta ainda mais completa aqui, onde lamento a necessidade de vencer a preguiça e combater essa praga de néscios!
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