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Michael Moore chama eleitores de Trump de “terroristas legais” e compara candidato a um pedófilo
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Divulgando seu novo “documentário” (risos) sobre Trump, para acumular mais alguns milhões dos idiotas úteis enquanto ataca o capitalismo e defende o socialismo da boca pra fora, o cineasta Michael Moore chamou todos os eleitores do republicano de “terroristas legais” e ainda o comparou a um pedófilo. Quando perguntado se era qualquer eleitor mesmo, ele enfatizou que sim:

Qualquer um. Legalmente, você tem o direito de votar no dia 8 de novembro. Você pode ir lá e mesmo que você não seja necessariamente a favor de Trump e você não goste tanto dele e você saiba que ele é um pouco louco, você também sabe que ele vai explodir o sistema. O sistema que tirou seu trabalho e sua casa de você. Você pode se vingar do sistema agora e explodi-lo e este é o único dia em que você pode fazê-lo legalmente. Ele disse a todos que é o que ele vai fazer. Ele é o outsider que vai cavalgar para a cidade e explodir o caminho antigo. Então você, como eleitor, pode participar na detonação. Ele vai ter um monte de votos de pessoas que realmente querem apenas sentar e assistir a coisa explodir.

Em seguida, Moore compara Trump a um pedófilo (pelo visto os rótulos tradicionais da esquerda não bastaram, tais como homofóbico, misógino, racista, machista e preconceituoso). E toma o cuidado de não exagerar no ataque aos pedófilos, pois sabe que a esquerda vem aí com um pacote de suavizar a pedofilia, esforço que já começou, tratando os pedófilos “apenas” como doentes, e não criminosos.

Trump deveria “só” ser afastado da sociedade, portanto, como um pária, um doente mental, um sociopata, um pedófilo. E isso tudo, claro, vem de um dos ícones da esquerda “progressista”, que monopoliza a tolerância, o respeito à pluralidade, a discordância civilizada, o amor e a paz. Imaginem só se a esquerda fosse raivosa, preconceituosa, odienta e agressiva!

Não vamos esquecer que a própria candidata Hillary Clinton se referiu aos eleitores do adversário como “cesta de deploráveis”. Quer dizer, justiça seja feita, ela atacava “apenas” a metade dos eleitores. A outra metade estaria apenas equivocada…

Sobre isso, recomendo a quem não leu minha coluna na IstoÉ desta semana, sobre o “ódio do bem”. É Michael Moore na veia. É a esquerda sem tirar nem por. Se um republicano conservador usasse termos tão duros para se referir a Hillary Clinton, o mundo viria abaixo e a imprensa ficaria horrorizada com tanta agressividade. Mas a esquerda pode tudo.

O cineasta que defendeu o socialista Bernie Sanders e o regime cubano goza de um salvo-conduto para destilar todo o seu rancor, todo o seu ódio. É um ódio fofo, justo, pois vem da esquerda…

Rodrigo Constantino

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