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Mídia acusa Trump de racista por defender valores americanos

O presidente americano, Donald Trump, intensificou seus ataques a deputadas democratas chamando-as de não americanas em um comício nesta quarta-feira (17) em Greenville, no estado da Carolina do Norte.

Enquanto Trump discursava sobre comentários feitos no passado por Ilhan Omar (representante de Minnesota), o público entoou gritos de “mande-a de volta!”, uma referência ao fato de Omar ter nascido na Somália, embora tenha se mudado para os EUA em 1992 e obtido a cidadania americana em 2000. 

“Essas congressistas, os comentários delas estão ajudando a inflamar o surgimento de uma esquerda perigosa”, disse Trump. 

O presidente também afirmou que as deputadas, todas pertencentes a minorias étnicas, deveriam deixar o país se discordassem de suas políticas para imigração e de sua defesa de Israel. 

“Esta noite, eu tenho uma sugestão para as extremistas cheias de ódio que estão constantemente tentando destruir o nosso país. Elas nunca têm nada de bom para dizer. Por isso eu digo: Se elas não gostam, deixem-nas ir embora.”

A mídia está tratando as declarações de Trump como racistas, focando na etnia de seus alvos, mas isso é besteira. O presidente não está atacando essas congressistas porque elas representam minorias, mas sim porque são extremistas de esquerda que cospem no legado americano de forma hipócrita e demonstrando ingratidão.

Quem não conhece direito as quatro congressistas democratas pode tomar a valor de face a crítica da imprensa, mas estamos aqui para impedir isso. Elas são defensoras de bandeiras absurdas, vivem destilando ódio contra a América, vista como uma nação injusta sob o domínio da “supremacia branca”, e demonizam Israel também, antigo alinhado dos Estados Unidos.

A deputada democrata Ilhan Omar, por exemplo, disse ao site Al-Monitor que apresentará uma resolução nesta semana declarando apoio ao movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), organização que busca elevar a posição de negociação palestina frente a Israel por meio de uma campanha internacional de pressão, e que é considerada por muitos um movimento antissemita.

Ela já fez tantas declarações antissemitas que foi forçada a se retratar algumas vezes, pressionada até por seus colegas de partido. Mas quando o Congresso preparou uma moção contra seu preconceito, acabou, por covardia, retirando seu nome depois e diluindo o antissemitismo numa lista enorme de vários outros preconceitos, começando pela “islamofobia”. Omar é alguém que acha graça dos americanos temerem a Al Qaeda:

O que está em questão não é a etnia ou a origem, mas os valores! Ben Carson, o famoso neurocirurgião que disputou com Trump as primárias, é negro e atesta que o presidente não tem nada de racista. A guerra em curso é cultural, não identitária. A esquerda foca apenas na questão das minorias por interesse, e de forma seletiva: quando alguém dessas “minorias” toma o partido do presidente, aí é ignorado ou tratado como traidor.

Mas essa tática cada vez engana menos gente. A CNN tentou empurrar a narrativa de que o presidente foi racista e o tiro saiu pela culatra. A apresentadora Randi Kaye perguntou a oito mulheres quantas achavam que os comentários de Trump não foram racistas, e todas levantaram as mãos, inocentando o republicano.

O grau de loucura da esquerda está tão elevado que o astro de “Os guardiões da Galáxia”, Chris Patt, foi detonado nas redes sociais pelos “justiceiros” só por usar uma camiseta com a bandeira americana e a frase “Don’t Tread on Me”, associada hoje ao libertarianismo, mas ligada ao patriotismo contra os ingleses na época de sua criação. Bandeira americana virou símbolo de nazismo?!

Quando Trump manda essas congressistas irem embora se detestam a América, quando as conclama a voltarem aos seus países de origem, ele pode estar sendo politicamente incorreto ou indelicado, mas não é racismo: é a defesa do que a América representa em sua essência, e que essas congressistas radicais detestam e querem alterar. Uma charge que circulou bastante captura bem a mensagem:

Mesmo Obama, alguém tido como “moderado” (risos) perto desses extremistas que tomaram conta do seu partido, desejava mudar “fundamentalmente” a América. Isso não é coisa de quem ama! Imagina um homem falar para a mulher que a ama muito, mas quer muda-la “fundamentalmente”. Vai levar um merecido tapa na cara!

A esquerda despreza a América, seus valores, seu legado. E é disso que se trata essa polêmica toda. Trump sabe que para a imensa maioria da população esse desprezo é rejeitado, visto como ingratidão, como ameaça. A batalha, repito, é cultural. E como a esquerda foca somente nas políticas identitárias, o presidente explora isso com maestria.

Ilhan Omar, Alexandria Ocasio-Cortez, Ayanna Pressley e Rashida Tlaib não merecem críticas por serem de minorias, mas por detestarem, ao menos nos discursos, aquilo que a América representa, e por lutarem para modificar na essência esses valores. É isso que Trump está explorando politicamente, e com sucesso – para desespero da mídia e dos democratas.

Rodrigo Constantino

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