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Mídia precisa abandonar eufemismos ao tratar de grevistas baderneiros
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Podemos entender uma postura mais cautelosa da grande mídia no uso de certas palavras, até por receio de processos judiciais ou realmente em nome da imparcialidade jornalística. Por exemplo: até que fique totalmente comprovada a autoria de um crime, o sujeito pode ser tratado como “suspeito”. Mas quando temos uma imagem que mostra claramente o bandido cometendo o crime, o termo “suspeito” perde o sentido, fica até meio ridículo.

Infelizmente, nossa imprensa tem utilizado esse recurso em demasia e de forma seletiva, o que escancara seu viés ideológico. Terroristas muçulmanos desaparecem das manchetes, e o sujeito oculto causa a impressão de que objetos inanimados, como carros, ônibus ou facas, cometeram os atentados. Invasores criminosos viram “ocupantes”, e terroristas mascarados e armados com coquetéis molotov viram “manifestantes”.

Aí já é demais. Falta um mínimo de objetividade, de imparcialidade, ao lidar com os marginais quando demonstram inclinações ideológicas à esquerda ou quando fazem parte de algum grupo de “minoria” protegido pelo politicamente correto. E essa postura tem justificado a fama de “fake news” nas redes sociais, pois o público percebe a farsa.

Hoje mesmo tivemos um bom exemplo, apontado pelo maestro Tom Martins. Em dia de “greve geral” organizada pela CUT e pelo PT, baderneiros criminosos atormentam a população ordeira, ateando fogo em pneus, fechando vias importantes, intimidando e ameaçando para negar aos trabalhadores seu direito básico de ir e vir. Alguns mais exaltados chegam a partir para a violência física, para o confronto direto. Mas por acaso a mídia os trata como os marginais que são? Diz Martins:

A GloboNews é inacreditável. A repórter falou que no início da manhã no aeroporto Santos Dummont houve uma “confusão” (sic) mas depois a manifestação estava “pacífica” (sic) até que eles foram embora. O que ela não disse foi que a “confusão” à qual se referiu foi um atentado, um linchamento, um crime gravíssimo cometido pelos milicianos da CUT contra a população civil inocente. Também não atentou que a manifestação que, após o espancamento coletivo supostamente ficou “pacífica”, contava com os mesmos membros que, minutos atrás, haviam espancado os passageiros. Eles só não estavam espancando ninguém naquela hora. Tudo isso em cinco minutos de GloboNews enquanto tomava um cafezinho no bar da esquina. Em tempo: o taxista, os balconistas do boteco, as tias da limpeza, os professores, todo mundo metendo o pau na manifestação pró-Lula.

A falta de sintonia da grande imprensa com a população salta aos olhos. O excesso de zelo ao proteger os bandidos de esquerda retira sua credibilidade, até porque mostra seletividade, uma vez que a direita não recebe o mesmo tratamento quando comete algum ato ilegal (como a invasão do Congresso por um grupelho pedindo intervenção militar, por exemplo). O próprio uso da expressão “extrema-direita” é bastante frequente na imprensa, mas é mais fácil encontrar uma agulha no palheiro do que a expressão “extrema-esquerda”.

Enfim, a mídia brasileira precisa abandonar esses eufemismos e tratar as reportagens de forma mais objetiva. Se late como cachorro, abana o rabo como cachorro e anda como cachorro, então é cachorro! Se está mascarado, armado e agredindo um inocente, então é bandido, ora! Não importa que justifique seu crime com a narrativa da “luta pela justiça social”…

Rodrigo Constantino

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