O movimento Escola Sem Partido tem sido bombardeado por todo lado por conta do projeto de lei homônimo. Há muito espantalho sendo criado por quem pretende mandar o status quo de doutrinação. Alegam que se trata de “censura”, mas não é nada disso. Miguel Nagib, fundador da ONG, tem defendido quase sozinho o projeto. Ontem foi a vez de Danilo Gentili lhe dar voz. O advogado disse:
A nossa Constituição também fez escolhas ideológicas. Quando ela garante a liberdade de consciência e de crença, isso é uma escolha ideológica. Em Cuba não existe liberdade de consciência e de crença. Na Coreia do Norte também não. São escolhas ideológicas. Nos países socialistas Estado e Partido são a mesma coisa. Mas a nossa Constituição fez essas escolhas ideológicas pela liberdade de consciência e de crença, pela neutralidade do Estado. O nosso projeto de lei reproduz essas escolhas ideológicas, e quer apenas garantir que a Constituição seja respeitada na sala de aula.
Vejam a entrevista na íntegra:
Fica aqui o apelo: não escutem apenas um lado da história, não acreditem nesses “educadores” todos que saíram da toca para condenar o Escola Sem Partido e preservar essa doutrinação em sala de aula. Procurem conhecer melhor o projeto, visitem a página do ESP, busquem mais informações. Tenho certeza de que, se assim fizerem, terão outra visão sobre o que está em jogo aqui. É legítimo discordar de alguns pontos do projeto ou achar que o caminho é outro, mas não é possível negar a doutrinação atual e o fato de que ela desrespeita a neutralidade do estado e a própria Constituição.
Rodrigo Constantino
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