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Ainda há quem diga que não existe doutrinação ideológica em nossas escolas. Imagina só se houvesse! Vejam mais esse caso, escancarado, tão escancarado que o “professor” sequer esconde o que faz, de um militante convocando alunos jovens para aderir a um protesto e uma greve contra as reformas necessárias para o país.

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Faz seu discurso com base em mentiras, invenções, e assume: é político mesmo, pois sua luta é política (esqueçam a educação). Reparem que os alunos vibram quando descobrem que poderão matar aula. O cara de pau comunista ainda diz que isso não é o mais importante, e vejam só que doce, que tolerante: ele reconhece que não pode pegar o aluno pelo braço e levá-lo ao protesto, mas apenas sugerir. Vejam:

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É para enquadrar doutrinadores como este que existe o projeto Escola Sem Partido. E é por pânico de que não possam mais fazer esse tipo de coisa indecente que tanta gente da esquerda tem se colocado contra o projeto. Não só contra, mas veementemente contra, desesperadamente contra. Por que será?

PS: Quando a reforma do ensino médio tornou aulas de humanas como filosofia eletivas voluntárias, houve chiadeira. Entendo como a filosofia é importante. Mas eis o ponto que devemos ter em mente: quando falamos em aula de filosofia, podemos pensar num Francisco Razzo despertando a paixão dos alunos pela sabedoria, pela busca individual do conhecimento, mas o que teremos, na prática, é esse tipo de “professor”, na maioria dos casos. Triste…

Rodrigo Constantino