Uma militante LGBT surgiu em meio a uma manifestação a favor de Jair Bolsonaro, portando uma bandeira arco-íris e dançando em frente à “turba de intolerantes”, segundo a opinião de 9,9 em cada 10 jornalistas. Sua intenção era claramente provocar. Veja a reação dos presentes:
“Pelo direito da livre expressão”, fazia o coro local. “Não vai ter cuspe”, gritavam os seguidores de Bolsonaro alfinetando Jean Wyllys, o “tolerante” socialista que cuspiu no deputado de direita durante a votação do impeachment de Dilma. Recordar é viver:
O deputado do PSOL, partido que apoia a ditadura venezuelana, chegou a dizer que cuspiria novamente, ou seja, não mostrou arrependimento algum por seu ato. Já a turma de Bolsonaro parecia bem descontraída, rindo, muito à vontade com a presença da militante gay. Uma imagem que certamente você não verá em destaque na imprensa.
Agora deixo uma pergunta no ar: o que aconteceria se um seguidor de Bolsonaro aparecesse com uma camisa e uma bandeira do “mito” durante uma manifestação LGBT? Será que a turma da “tolerância” e da “diversidade” o trataria com respeito e de forma pacífica?
Rodrigo Constantino
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