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As ONGs de “direitos humanos” ou os populistas de esquerda aparecem quando dá para encaixar os fatos na seguinte narrativa apenas: pobres negros são mortos pela polícia “fascista” e truculenta. Fora desse discurso, nada mais lhes interessa. Se o negro é, por exemplo, o vilão da história, o algoz, então ainda há saída: basta justificar seu ato criminoso como uma reação às injustiças do “sistema” ou apelar para a escravidão que já acabou faz tempo. Mas quando a vítima é um policial, aí eles encontram coisas mais importantes para fazer.

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Foi o caso dessa notícia divulgada hoje em O DIA:

Um agente do Degase e um cabo do Exército e um ex-militar foram sequestrados e torturados por traficantes do Complexo do Chapadão, em Costa Barros, na Zona Norte. Segundo informações, o caso aconteceu na noite do último domingo e o agente conseguiu sobreviver, mas o militar, identificado como Jorge Fernando Souza, de 30 anos, e o outro, que não teve o nome revelado foram assassinados.

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O delegado titular DH, Fábio Cardoso, disse que a polícia já identificou alguns homens como suspeitos do crime. Inicialmente, foi divulgada uma versão de que as vítimas teriam sido torturadas, mas o delegado desmentiu essa informação.

“Os traficantes confundiram os dois como informantes, os famosos x-9. A investigação da DH mostra isso. Eles desapareceram no Parque Esperança e foram mortos no Final Feliz, ambos no Chapadão. Sabemos que usaram o Fox Preto de um deles para desovar os dois corpos. Não teve tortura, eles foram mortos a tiros”, contou.

Elias Souza, pai de Jorge Fernando, diz que eles trabalhavam como taxistas em um ponto no Village Pavuna, na Zona Norte, e foram pegos por se recusarem a transportar traficantes em fuga. “Durante uma operação policial no domingo à noite, os bandidos deram uma ordem para que os taxistas os retirassem da comunidade. Não foi a primeira vez que isso aconteceu. O meu filho e outros recusaram a ordem e eles levaram os motoristas a um determinado local do Chapadão. Balearam três. Um sobreviveu e outros dois morreram”, diz.

Segundo Elias, assim como sempre fazia, seu filho recusou a transportar traficantes no táxi. “Queremos achar pelo menos o corpo do meu filho. Sabemos que foi executado e não vai voltar”, lamenta. 

Lamentamos também. É muito triste que gente que escolhe o lado da lei, da ordem, e tenta ganhar a vida trabalhando seja vítima de vagabundos marginais que optaram pelo crime. É muito triste, ainda, que uma esquerda podre insista na narrativa que inverte tudo e trata bandidos como vítimas e policiais ou militares como vilões. Não esperem um texto do deputado Marcelo Freixo em homenagem aos mortos pelos traficantes. Ele prefere atacar a polícia e pintar marginais como “vítimas” por serem “negros e pobres”.

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Já cidadãos ordeiros, decentes, cansados de tanta vagabundagem, lamentam a morte de policiais e militares, não a de marginais. Ao contrário: celebram quando um sniper da polícia acerta um traficante armado, lamentando apenas que outros dois escaparam:

A justificativa ideológica que a esquerda faz do crime é, em si mesmo, um crime, um ato indecente, nefasto, que atenta contra todas as pessoas de bem, honestas, trabalhadoras. O foco prioritário que essa esquerda dá quando é bandido morto, e a indiferença, o silêncio ensurdecedor que se segue ao assassinato de policiais, militares ou vítimas inocentes, falam muito sobre os “valores” desses socialistas. Alguém fica surpreso quando aparecem ao lado de traficantes, como fez o ator Sean Penn com “El Chapo”?

Rodrigo Constantino