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Minha irmã Kate: a herança feminista destrutiva de Kate Millett

Por Mark Tapson*

O ícone do feminismo Kate Millett faleceu recentemente em Paris com 82 anos. O livro Política Sexual, de 1970, chamado de “a Bíblia da Liberação da Mulher” pelo New York Times, causou um efeito sísmico no pensamento feminista e lançou Millett como aquilo que o Times chamou de “uma arquiteta definitiva da segunda onda feminista.” Em uma matéria de capa daquele mesmo ano, a revista TIME a coroou como “a Mao Tse-tung da Liberação Feminina.” A colega feminista Andrea Dworkin disse que Millett acordou um mundo adormecido.

A irmã de Kate, Mallory, diretora financeira de várias corporações, reside na cidade de Nova York com o marido, com quem é casada há vinte anos. Em um artigo fascinante publicado há alguns anos sob o título franco de “O Feminismo Marxista Destruiu Vidas,” Mallory revelou o que viu da propensão secreta e subversiva do radicalismo passional da irmã.

Perguntada a respeito da opinião que tem do legado da irmã, Mallory revelou reações muito pessoais.

Mark Tapson: Sua irmã foi um símbolo do empoderamento da mulher, mas o que você acha que foi a realidade do feminismo para gerações de mulheres desde que Kate ajudou a lançar a segunda onda do movimento?

Mallory Millett: Como é estranho ser obrigada a debater o óbvio; ter de provar de novo e de novo o que é autoevidente. Então, permita-me ser o mais grosseira possível: homens são homens e mulheres são mulheres. Eles são essencialmente diferentes e foram projetados para uma divisão natural de trabalho. Ponto final.

Eu me divirto com o caso de amor das feministas com a palavra “empoderamento.” Elas têm fórmulas matreiras para capturar almas desafortunadas e enredá-las nos engodos delas. Uma das ciladas mais engenhosas delas é criar um vocabulário projetado para dar a volta em convicções, tradições, tabus ou temores consagrados por longo tempo. “Pro-choice”, ou “pela escolha”, é o eufemismo da Novilíngua delas para o homicídio despretensioso de um ser humano; “Dreamers”, ou “sonhadores”, significa imigrantes ilegais; “progressistas” define um grupo que nos arrasta de volta às cavernas; “cidade santuário” significa um lugar onde nenhum verdadeiro cidadão americano está seguro. Esse tal de “empoderamento” me deixa especialmente fula da vida.

Nós precisamos voltar ao Éden, no Gênesis, onde Deus ordenou que Adão não comesse certa maçã. Eva exigiu que ele comesse. Adão obedeceu Eva contra a vontade do próprio Deus. Isso não é poder? Isso prova que o homem fará qualquer coisa para agradar a mulher, mesmo que signifique ir contra os desejos de seu Todo-Poderoso Criador. O X da questão não é que a mulher é maléfica, mas que a mulher é toda-poderosa e, com certeza, comanda o show. A mulher define os limites. O homem está perdido se ficar cercado por mulheres más. O famoso duplo sentido de Mae West é muito adequado: “When women go wrong men go right after them,” ou “Quando as mulheres dão um mau passo, os homens correm atrás delas,” em tradução livre. A admoestação do Gênese para as mulheres é que tomem cuidado com a influência que exercem sobre os outros, pois elas, naturalmente, já possuem grande poder… na verdade, se acreditarmos na Bíblia, todo o poder.

Depois de manusear tanto poder, as feministas ficaram tão ávidas por ainda mais poder que elas destruíram a nossa sociedade para provar que eram exatamente iguais aos homens. Nesse processo, elas destruíram a família americana e nossos filhos, o que resultou na demolição da sociedade. Nós estamos agora em um mundo no qual o satanismo está em ascensão, onde os juízes estão retirando os Dez Mandamentos das praças urbanas, onde o aborto é uma trivialidade. Nós permitimos que [a falecida ativista ateia] Madalyn Murray O’Hair retirasse a oração da sala de aula e que Kate Millett retirasse a mamãe de casa. Uma combinação letal!

Minha tese é a seguinte: quando os homens geriam o mundo e as mulheres geriam a sociedade, nós tínhamos uma chance de conduzir nossas vidas com alguma semelhança de equilíbrio, mas as mulheres abdicaram da gestão da sociedade e, assim, a sociedade despencou dramaticamente. As mulheres forçaram entrada no quesito “gestão do mundo” e, agora, nós temos um mundo que enlouqueceu. E a belíssima sociedade que nós, mulheres ocidentais, construímos, está em frangalhos. As mães decidiram que eram a mesma coisa que os homens; então, elas abandonaram os lares de bebês para agarrar as pastas executivas e sair correndo para gerenciar o mundo.

Quando as mulheres gerenciavam a sociedade, o poder emanava do lar. Os homens labutavam para manter as famílias abrigadas, aquecidas, vestidas e alimentadas, enquanto as mulheres, de forma geral, ficavam em casa para gerir os filhos e a comunidade. A mãe supervisionava o lar e cuidadosamente vigiava o comportamento dos filhos. A maioria das mulheres das vizinhanças se conhecia e realizava reuniões informais nas salas de estar e cozinhas, chamadas “café com fofoca” (tradução livre).

Foi ali que a comunidade desenvolveu regras básicas sobre como administrar os filhos e os maridos. Qualquer mulher era livre para criticar os filhos de qualquer uma das outras, caso se portassem mal. Era quase impossível ouvir qualquer uma dizer: “Como você se atreve a corrigir meu filho!” Elas definiam entre si qual era o comportamento desejável. As boas maneiras eram obrigatórias e treinadas. As vizinhas se apoiavam. Com isso, podia-se contar.

As normas essenciais que as mães imprimiam nos rebentos e nos lares eram irradiadas e se espalhavam pelas ruas, escolas, escritórios, salas de reunião de executivos, departamentos, fábricas e agências para formar a estrutura da ética ocidental. As comunidades, igrejas e escolas, todas elas ecoavam os mesmos valores, porque a maioria das pessoas frequentava igreja ou sinagoga e, assim, o fundamento das nossas tradições, sendo judaico/cristãs, as leis da mamãe eram embasadas nos Dez Mandamentos. Muitas cidades nem trancavam as portas, nem sequer à noite.

Então, depois de cinquenta anos do todo-poderoso experimento da “elevação da consciência” para empoderar mulheres e durante o recente escândalo de Harvey Weinstein [agressões sexuais], o que nós ouvimos das vozes finas das mocinhas vítimas é: “Eu congelei, fiquei paralisada. Eu me rendi porque não sabia o que fazer. Eu fiquei aterrorizada.” Peraí! Mas que empoderamento mais esquisito. Quando eu era menina, nós fazíamos o que as nossas mães ensinaram: a gente gritava “NÃO,” esbofeteava a cara dele, fugia do quarto ou chamava a polícia.

MTMuita gente não conhece as raízes do feminismo no marxismo cultural, mas você estava presente nas primeiras reuniões de revolucionárias que viriam a formar a NOW, a National Organization for Women, (Organização Nacional das Mulheres). Pode nos dizer o que você testemunhou dos bastidores sobre os verdadeiros objetivos delas?

MM: Em 1969, eu compareci a reuniões de elevação da consciência em Nova York com a minha irmã, Kate, onde um grupo de dez a quinze mulheres sentava em volta de uma mesa oval comprida e tramava o Novo Movimento Feminista e a fundação do NOW. O modelo delas era a China de Mao e as confissões grupais realizadas em todas as aldeias para “purificar o pensamento do povo.” O grande objetivo da “elevação da consciência” da Kate era “a destruição da família americana,” como ela a definia: “uma instituição patriarcal dedicada à opressão e escravização de mulheres e crianças.”

Em seguida, elas formaram a NOW e, com aquela organização, elas alcançaram o objetivo manifesto de derrubar o patriarcado por meio da maciço e coordenado estímulo à promiscuidade, ao erotismo, ao aborto e a homossexualidade. O método sugerido por elas era infiltrar todas as instituições da nação: as universidades, a mídia, as escolas primárias e secundárias, as associações de pais e mestres, os sindicatos de professores, os governos municipais e estaduais, o sistema de bibliotecas, o poder executivo do governo, assim como o judiciário e o legislativo.

Um dos resultados mais desejados era a destruição de todos os tabus da cultura ocidental. Imagine só! Imagine somente isso! A normalização de todos os tabus: poligamia, bestialidade, satanismo, pornografia, promiscuidade, bruxaria, pedofilia – todas as atividades que apodrecem a alma humana e social. Nada incendeia mais uma sociedade com tanta presteza e tão totalmente quanto a liberação dos tabus.

Minha irmã Kate decidiu que a contribuição dela seria estabelecer cursos de Estudos Femininos em toda faculdade e universidade dos Estados Unidos, algo que ela executou com eficiência. Se os examinarmos, esses cursos se mostram nada mais do que Iniciação ao Marxismo. Kate ensinou que a família é literalmente uma unidade escravagista em que o homem é a burguesia e as mulheres e crianças são o proletariado. Dois dos livros dela eram obrigatórios. Naquelas aulas, moças eram condicionadas a se tornarem assassinas que dispensariam o próprio filho não nascido como se ele fosse um lenço de papel usado e sem o menor escrúpulo, porque “é o meu corpo”. Não consigo ouvir falar em setenta milhões de americanos mortos antes de nascer sem que me coração se aperte por causa do papel que Kate exerceu nessa realidade. Ela ensinou meninas a “serem bandidas; serem a porra de uma bandida, porque todas as leis foram criadas por homens brancos maléficos. Seja uma piranha com orgulho!” Agora, vemos meninas se pavoneando com a palavra “PIRANHA” estampada nas camisetas. Orgias? “Naturalmente! Experimente tudo. Não há regras.” Então, a mulher, cuja função é estabelecer as normas básicas jogou tudo para o alto. Depois, ela fugiu de casa e dos filhos que ela não matou para gerenciar o mundo.

Nós tivemos mulheres administrando a Comissão de Valores Mobiliários, o Serviço Secreto, a Receita Federal, o Partido Democrata, blábláblá. Elas administram tanta coisa agora e muitas delas estão sob investigação com uma mulher chefe de departamento atrás da outra mentindo ou se recusando a responder perguntas pertinentes que são feitas pelo povo (ou seja, comissões parlamentares). As funcionárias públicas não são obrigadas a prestar satisfações ao povo? “Seja uma bandida, seja a porra de uma bandida!”

Então, elas infiltraram todos os sistemas e departamentos na educação, na mídia, no entretenimento, no governo, na justiça, em Wall Street, cite um e elas estão lá. Por décadas, desde que elas começaram a invasão solerte, os pais em todas as sitcoms foram degradados e, acima de tudo, são sem noção. Eu fico pasma com a eficiência com que essas mulheres recrutaram outras e se insinuaram em tudo em apenas cinquenta anos. Ah, sim, a mulher é uma força poderosa dos infernos. Agora, nós temos um pesadelo de um exército de militantes feministas:  Lois Lerner, Susan Rice, Loretta Lynch, Sally Yates, Debbie Wasserman Schultz, Huma Abedin, Nancy Pelosi, Oprah Winfrey, Samantha Power, Elizabeth Warren, Cheryl Mills, Maxine Waters, Donna Brazile, além da bandida principal, Hillary Clinton, mentindo pra nós e nos confundindo até chegar ao caos. É isso o que as bandidas criam: caos!

Hoje, 60% dos bebês que escapam do aborto nascem fora do casamento. Além disso, eles são abominavelmente criados, jogados nas creches pouco depois do nascimento, recebendo não só péssima educação, mas deseducação em salas de aula infiltradas por Mao, Che Guevara, Fidel Castro, Howard Zinn, Naom Chomsky, Marx, e Saul Alinsky, em vez de aprender a ler, a escrever e fazer contas, História Americana e Moral e Cívica. Nossos filhos agora têm mau desempenho se comparados com outros países, enquanto antes da “experiência” feminista, nós éramos líderes em quase todas as categorias. Em 1964, nós tínhamos 90% de alfabetização e 5% de nascimentos ilegítimos. Agora, nosso desempenho é espantosamente baixo em alfabetização (38% dos homens americanos leem nos mais baixos níveis; só 11% dos homens e 12% das mulheres têm habilidade de leitura) e, é claro, os nascimentos fora do casamento estão em 60%.

Eu diria que criar várias gerações sem pais e mal preparadas de preguiçosos, usuários de metanfetamina e opióides, viciados em pornografia, roqueiros descabelados e analfabetos depõe contra qualquer nível de empoderamento em criação familiar. A maior parte dos cuidados parentais é exercida por mulheres sozinhas e ausentes já que dois terços das mães estão criando os rebentos fora do casamento. Então, termos as roupas sujas, a barba de três dias nos garotos, a gramática espantosa, uma miscelânea de tatuagens, desajustados taciturnos em roupas imundas e rasgadas ouvindo algo que chamam de música, violenta e cheia de ódio; posturas arrogantes e a total ausência de modos dizem tudo. Empoderamento? Ora, os fatos são gritantes, as feministas são duas gerações das piores de todas as educadoras das crianças americanas. De que maneira isso se traduz em empoderamento? Mulher, por teus frutos serás conhecida! E esses frutos não saíram das pastinhas 007.

MTNos obituários, após o falecimento de Kate, a mídia e os noticiários foram amplamente elogiosos da influência dela, mas o que você acha que foi o melhor e o pior do legado feminista dela?

MM: Ao examinar os destroços da nossa belíssima América, sabendo que minha própria irmã foi, em grande parte, responsável, eu sinto como seu meu coração fosse atirado escada abaixo. Então, considerando essa pergunta sobre o bem e o mal do feminismo militante, eu me recordo de uma piada na qual o repórter pergunta: “Fora isso, Senhora Lincoln, a senhora gostou da peça?”

MTPode falar um pouco sobre a instabilidade mental de Kate, e se a senhora acha que ela teve algo a ver com o radicalismo dela? Ou vice versa – a senhora acha que o radicalismo afetou o estado mental dela?

MM: Kate foi mentalmente doente desde que eu me lembro. Ela tinha cinco anos quando eu nasci e nossa irmã mais velha, Sally, diz que desde que eu cheguei, Kate se pendurava no meu berço tramando a minha morte. Nós dividimos um quarto desde o meu nascimento. Nas minhas mais antigas lembranças, eu me lembro de tremer frente às vibrações da insanidade dela. Ela foi a pessoa mais perturbada, megalomaníaca, maléfica e desonesta que eu jamais conheci. Ela tentou me matar tantas vezes que hoje, tudo é um borrão enorme de horrores traumatizantes. Ela era uma sádica, uma torturadora, uma valentona de carteirinha que sentia imenso prazer em magoar os outros. Incorrigível e inescrupulosa, ela foi expulsa diversas vezes de todas as escolas que frequentou. Eu passei a minha infância com o coração em disparada enquanto eu me esgueirava pela casa para não chamar a atenção da temível Kate. Nossa mãe ficava desamparada, paralisada de terror diante de Kate.

É um doloroso sacrifício se obrigar a escrever coisas são ríspidas sobre a própria carne e sangue. Eu precisei tomar coragem para começar a contar a verdade. Eu devo dizer que eu sempre tive e sempre terei um reservatório de amor pela minha irmã Kate, mas a realidade desbanca tudo e o tipo de escuridão niilista dela era um obstáculo intransponível. Eu passei décadas me esforçando para convencê-la a ver a luz. Um dia, minha terapeuta acertou em cheio: “Então, você percebe que está tentando tornar sua irmã sadia?”

“Eu sei,” eu disse, pensando no sorriso endurecido dela, que nunca era real. O sorriso dela era daquele tipo enregelante em que a boca fica rigidamente desenhada em forma de sorriso, mostrando todos os dentes, mas que é, evidentemente, uma máscara sem alegria. “Se ao menos ela conseguisse ser feliz. Se ao menos ela conseguisse parar de ser tão agitada e desgraçada.”

“Você não pode fazer isso acontecer,” minha terapeuta disse. “Não se pode convencer uma pessoa a ser sã. Depende inteiramente dela.”

“Mas o que eu posso fazer?”, insisti.

“Às vezes, você só precisa sair da sala.” Eu entendi em um lampejo que, de tão lealmente agarrada a ela que eu estava, nunca me ocorreu que eu poderia, efetivamente, simplesmente, sair da sala.

Kate declarou ateísmo muito cedo e o vácuo criado tragou ainda mais corrupção, mentiras, roubos, fúria e dominação do outro. Se Deus e a vida após a morte forem abandonadas, então você vai ficar mal-humorado, rabugento, geralmente irritado, e é simples lançar fora os Dez Mandamentos. Eu arriscaria dizer que a instabilidade mental dela criou a afinidade pelo ateísmo do marxismo. Citando Dennis Prager: “Minha crença em Deus e na vida após a morte mantém minha sanidade. A ideia de que essa vida é só o que existe significaria que a vida é fortuita e sem sentido. Significa que eu nunca mais veria meus entes-queridos. Eu ficaria louco. Não sei como não levaria qualquer um que se importe com o sofrimento e que ame alguém à loucura. Então, existe vida após a morte? Se existe um Deus, é claro que existe via após a morte.”

Quase todo mundo na esquerda é ateu, deprimido, sombrio e infeliz, e eles querem que todos sejam infelizes. Winston Churchill disse: “O socialismo resulta na distribuição igualitária da infelicidade.” Eles detestam a alegria. Nada os deixa mais infelizes do que a alegria alheia. Não existe mais comédia! Desde que eles tomaram de assalto e dominaram Hollywood e a Broadway, onde quer que se procure um interlúdio cômico, ele é lúgubre, lúgubre, lúgubre. Zapeie por duzentos canais de TV e tudo é tenebroso, tenebroso, tenebroso e, então, acontece um esquartejamento. Nosso “entretenimento” se transformou em morte, terror, horror e imundície. Os americanos eram um povo engraçado – o mais engraçado do mundo depois dos britânicos. Primeiro, eles perderam o humor, depois, nós os acompanhamos. Tina Fey? Grande assassina da graça. Lena Dunham? Uma desgraça! Saturday Night Live? David Letterman? Me mata! Me dá um tiro.

Eu adoro o termo “Feminazi,” pois essas mulheres sem humor são, efetivamente, fascistas, assassinas da fé e da sociedade. Muita gente acha que a ascensão das mulheres e a estripação da nossa cultura são, de alguma forma, coincidentes. Mas foram calculadas e deliberadas. Era a única maneira pela qual a América poderia ser “fundamentalmente transformada” no tubo de ensaio marxista que assombraria o mundo. É o resultado do ÓDIO: ódio por Deus, ódio pela vida, ódio pela sociedade, ódio pelos homens, ódio pelos bebês, ódio pela história, ódio pelos nossos pais, ódio pelas nossas famílias, ódio pelos nossos fundadores machos e brancos, ódio pela alegria, ódio pela civilização ocidental. Não é loucura?

Eu estava com elas naquela mesa enquanto elas fundavam o Movimento Feminino e a NOW. O ponto declarado das atividades dela era destruir a família americana e, portanto, a civilização ocidental. Não é loucura? Elas estavam determinadas, com unhas e dentes. Elas eram impulsionadas pela destruição e impulsos profundamente violentos contra os homens e o patriarcado. O objetivo delas? Estabelecer um matriarcado para acabar com todas as guerras, porque era o que os homens faziam, travar guerra. Elas acreditavam que, se as mulheres controlassem tudo, não haveria mais guerra. Na loucura delas, elas conspiraram para destruir a masculinidade, anestesiando nossos meninos enquanto tentam recriá-los como meninas e, assim, incentivaram nossos inimigos, que agora nos veem como alvos fáceis. Nenhuma nação é mais fácil de subjugar do que aquela que feminizou os homens e colocou as mulheres no comando da tribo. Os matriarcados nunca sobrevivem – nunca sobreviveram, nunca sobreviverão!

Então, elas conspiraram para que Hillary Clinton chegasse à Casa Branca simplesmente porque ela era mulher. Ela é uma mentirosa comprovada, uma perseguidora das vítimas sexuais do marido, uma mulher cuja campanha para a presidência foi notavelmente incompetente. Ainda assim, elas tinham certeza (ainda têm) que ela estava apta a comandar a América e a ser a líder do Mundo Livre! Ela não conseguiu nem sequer comandar a própria campanha. Mas isso não importava para Kate e a “miguxas”. Ela era mulher e isso bastava. Não é sexismo? Não é loucura?

A história da vida de Kate é a saga da nossa família tentar desesperadamente interná-la contra a vontade em uma instituição para doentes mentais onde talvez pudessem ajudá-la. Ela registra vividamente a maior parte dela em dois livros, Flying e The Looney-Bin Trip. Repetidamente, nossa irmã mais velha Sally, nossa mãe e eu, e vários sobrinhos e sobrinhas se esforçaram para hospitalizá-la.

Isso foi especialmente verdade depois de um incidente em que eu fiquei presa sozinha com Kate em um apartamento em Sacramento por uma semana e ela não me deixou dormir por cinco dias, enquanto ela vociferava e bradava, os olhos rolando nas órbitas, a boca espumando e batendo papo com “homenzinhos verdes”. Sem conhecer qualquer pessoa em Sacramento, eu não tinha a quem apelar. Aterrorizada demais para dormir, eu não tinha certeza de que ela soubesse quem eu era, mas eu podia imaginar uma faca de açougueiro enterrada nas minhas costas enquanto eu dormia. A irmã mais velha Sally veio de Nebraska para me resgatar.

Depois disso, a família fez um esforço titânico e levou Kate aos tribunais para que ela fosse internada legalmente em Minnesota. Ela contratou um advogado medalhão e feminista de Nova York e conseguiu ser liberada de volta no nosso mundo para ferir, ameaçar e fazer mal a mais gente ainda. Quando Sally ligou em setembro passado para dizer que a Kate caiu morta em um quarto de hotel de Paris, eu fui invadida por um alívio indescritível por ela não poder mais espalhar a imundície, as mentiras e a infelicidade dela, e nem poderia continuar a ameaçar a vida e a segurança dos outros. Uma vez, ela escreveu um livro inteiro que descrevia a profunda paixão dela pela amante, Sita. A reação de Sita foi se matar. Meu maior temor em relação à Kate sempre foi que, um dia, ela pudesse trucidar uma família de cinco pessoas na Saw Mill River Parkway, quando – calibrada por bebida, vinho, lítio, maconha, e sabe Deus o que mais – ela se lançasse, vociferando e bradando, por aquela estrada perigosa acima. Por muitos anos, eu me preparei para receber essa notícia em um telefonema noturno.

Ela tinha facilitadores por toda parte. Ela era venerada em todos os sete continentes. Nós realizamos uma intervenção de grande porte com doze pessoas: parentes e amigos, um psiquiatra, duas ambulâncias a postos, vários policiais, e ela conseguiu tapear a nós todos embarcando em um avião para a Irlanda. A “instabilidade” dela, como você mencionou, ficou aparente o bastante tanto para a linha aérea quanto para os policiais de Shannon e ela foi internada pela polícia em um hospital psiquiátrico irlandês assim que saiu do avião, de onde as onipresentes tietes dela – dessa vez, irlandesas – conseguiram empreender a fuga dela no meio da noite por uma janela do segundo andar.

Sem dúvida, com o tempo, depois que ela se enredou com um grupo mais amplo de ativistas de esquerda do mundo todo, a loucura, incentivada pela insanidade deles, aumentou ainda mais e ficou ainda mais impossível de penetrar. A mentalidade de enxame deles é tão densa, tão cheia de mentiras, o vocabulário é tão ardiloso e intrincadamente projetado para lavagem cerebral, que a mera observação deles e das interações deles à distância é pra lá de alarmante. Depois que nós enterramos a nossa mãe, eu nunca mais falei com a Kate e, finalmente, eu consegui aceitar que não existe comunicação honesta com essa doença mental que é o esquerdismo atual. Finalmente, eu saí da sala.

* Artigo originalmente publicado no FPM, em tradução livre de Claudia Costa Chaves

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