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O ministro da Cultura do governo Temer, Sérgio Sá Leitão, talvez seja o melhor ministro há décadas de um ministério que sequer deveria existir. O MinC, como sabemos, vem sendo aparelhado pela patota esquerdista faz tempo, e Leitão tem feito um trabalho sério, discreto, que vem colocando alguma ordem na casa, limpando o excesso de vermelhidão que garante boquinhas em tetas estatais, sem qualquer benefício concreto para a cultura nacional.

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Por fazer um trabalho sério e discreto ao mesmo tempo, o atual ministro não chega a receber os devidos holofotes da mídia ou da população, mas consegue despertar a fúria da turminha pendurada nas tetas estatais. Quando o benefício é difuso e a perda de privilégios concentrada, isso atrai a oposição dos perdedores organizados, sem despertar necessariamente a aprovação consciente dos favorecidos. Sérgio Sá Leitão é um nome que deveria estar em maior evidência na imprensa.

Mas tudo bem, o mundo é injusto, e a mídia mais ainda. Ela resolveu dar algum destaque ao atual ministro só agora, pois ele foi constatar um fato incômodo (para a esquerda). Como assim, o ministro da Cultura ousa revelar que Roger Waters, cantor do Pink Floyd, recebeu rios de dinheiro para ficar fazendo campanha contra o Bolsonaro e, portanto, a favor do PT? Como pode ter a coragem de estragar a festa dos tupiniquins socialistas? Eis seu tuíte que gerou tanta revolta organizada:

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Como era de se esperar, a galerinha da “cultura”, ou seja, os vermelhinhos que vivem de verbas estatais, resolveu dar chilique, atacar o ministro, atirar no mensageiro. Mas Sérgio Sá Leitão manteve a calma, o foco nos fatos, e respondeu, lamentando a postura desse pessoal que fala muito em nome da tolerância, mas não tolera uma vírgula de divergência real:

Está batendo desespero na “máfia do dendê” (valeu, Lobão!) justamente porque sentem que seus dias de mamata estão acabando. A limpeza está só começando, e chegará o dia em que o vermelho será extirpado da cultura, para que uma verdadeira cultura nacional possa surgir. Sérgio Sá Leitão tem sido um nome importante nessa faxina. Seria, inclusive, um golaço de Bolsonaro se, caso confirmada sua vitória, ele decidisse manter Leitão à frente do MinC. Fica a dica…

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Rodrigo Constantino