Morreu na quarta-feira a jovem combatente curda Asia Ramazan Anta, que ficou conhecida como “Angelina Jolie do Curdistão”. Após se juntar às frentes de batalha em 2014, ela lutava contra o Estado Islâmico no Norte da Síria. O seu falecimento foi noticiado pela página “We want Freedom for Kurdistan” (“Nós queremos liberdade para o Curdistão”, em português) no Facebook.
Asia morreu em uma batalha contra o Exército jihadista no Norte da Síria. Ela já havia participado anteriormente em combates fundamentais para a reconquista do território sírio que estava nas mãos do Estado Islâmico.
O grupo de que Asia fazia parte, Unidades de Proteção da Mulher, tem 50 mil combatentes — dos quais 10 mil são mulheres.
Ela ficou conhecida como a “Angelina Jolie do Curdistão” por causa da sua semelhança com a atriz de Hollywood. Ela tinha 20 anos.
Enquanto as feministas no Ocidente pensam que lutar pela liberdade da mulher é esfregar os seios nus na cara de padres velhinhos, com toda a segurança e proteção que esse ato de “coragem” envolve, as verdadeiras guerreiras estão arriscando suas vidas por liberdade onde o totalitarismo islâmico predomina.
Enquanto as feministas ocidentais pensam que defender a mulher significa gritar “Fora, Temer” ao lado de marginais mascarados em apoio ao governo mais corrupto que o Brasil já viu, arriscando levar balas de borracha no olho, as verdadeiras mulheres corajosas estão pegando em armas contra fanáticos de uma seita intolerante, que pretende escravizar as mulheres de fato.
Ela poderia ser modelo de qualquer agência, o que não seria pecado algum, diga-se de passagem, mas preferiu dar um sentido mais elevado à sua existência e resolveu enfrentar os malucos da jihad. Pagou com a própria vida. Mas, como sabia Martin Luther King, “Se você não descobre uma causa pela qual valha a pena morrer, é porque você não está pronto para viver”.
Não é enaltecer o martírio pelo martírio, e sim reconhecer que há coisas na vida pelas quais vale mesmo a pena lutar, mesmo que sob o risco de morrer. A liberdade, por exemplo. Não contra uma “opressão” imaginada, criada por moças entediadas e mimadas que enxergam luta de classes até no casamento, e sim contra quem efetivamente quer lhe escravizar.
Que essa bela e corajosa guerreira descanse em paz.
PS: Só acho ela mais parecida com a Penelope Cruz do que com Angelina Jolie, mas isso é irrelevante, pois em questão está seu sacrifício por uma nobre causa.
Rodrigo Constantino
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