A vida pós-moderna imita a comédia. Muitos de nós, críticos da “marcha das minorias oprimidas”, cansados da “revolução das vítimas” e saturados do politicamente correto, passamos a nos referir ao movimento LGBT como LGBTXYZ, ou coisa até maior, para fazer troça da quantidade crescente de “perfis sexuais” que a patota afetada cria. Lembram daquele político alemão que tirou sarro com a quantidade de “minorias” em sua fala?
Pois bem: eis que uma escola canadense elementar, para crianças, preparou um “treinamento inclusivo” que inclui uma cacetada de “minorias”, algumas que eu nem saberia dizer o que são. É triste, parece piada, mas é sério. Vejam:
É ou não é um espanto?! A meta é deixar todos mais familiares com a linguagem corrente, sensíveis às questões atuais, e compartilhar das melhores práticas para apoiar os colegas e estudantes LGGBDTTTIQQAAPP (ufa!). Segundo a escola, menos de 1% dos alunos se abrem sobre suas “identidades”, mas quase metade do público secretamente se identifica com o LGBT de alguma forma.
Metade?! Nem vou perguntar de onde tiraram esse número, pois é melhor não saber (pode vir infectado). Os líderes desses movimentos vivem mesmo em bolhas, como a turma global do Projaquistão ou a galera de Hollywood, e passa a projetar suas maluquices e esquisitices para o mundo todo. Como aquela personagem chatinha da novela de Glória Perez, que é mulher mas queria ser homem, só que gosta de homem. De fato, cruzamos com uns trinta desse tipo pela rua todos os dias!
Eis o que está por trás dessas políticas: os “pedagogos” querem que os alunos, que as crianças, tenham uma abordagem com mente mais “aberta” em relação à sexualidade, que “experimentem” de tudo, sem culpa, sem freio, sem preconceito. Isso chama-se hedonismo irresponsável, colocando na cabeça dos jovens, das crianças, que não existem tabus, que eles devem dar vazão a todos os seus apetites, e que não ter relações com parceiros do mesmo sexo seria sinal de atraso, de preconceito velado, de caretice.
Olha o nível em que chegamos depois de maio de 68! A coisa foi num “progresso” espantoso, e chegará o dia em que os seres humanos terão de agir como bonobos, em nome da evolução! É preciso ser “fluido”, eis a tendência moderninha, e todos querem ser “prafrentex”, claro. Sabe quem são os chatos, caretas, reacionários, bitolados, alienados? Sim, os que querem ter um só parceiro do sexo oposto, de preferência para constituir família tradicional e ter filhos, dentro de um casamento.
É por isso que a comunidade LGGBDTTTIQQAAPP (peço desculpas por usar tanto CAPS LOCK, mas essa é a linguagem da esquerda “progressista” e também sei ser inclusivo) pretende incluir de tudo, todos, menos os heteros, e pior ainda se forem a favor da monogamia. Que gente mais tacanha e atrasada, não é mesmo?
PS: O que será do Canadá quando os barbudos de turbante resolverem invadir de vez o país?
Rodrigo Constantino
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