E por falar em Harvard, em 2013, em sua sanha desarmamentista, Obama resolveu encomendar do Centers for Disease Control um estudo que lhe desse subsídios para sua tentativa de restringir o direito constitucional americano. O problema é que, muito diferente daqui, nos EUA os órgãos governamentais possuem enorme independência e o tiro saiu pela culatra pois tão estudo indicava,mais uma vez, que as milhões de armas de fogo nas mãos do civil traziam muita mais benefícios que problemas.
Ainda no tema, o Jornal Estado de São Paulo republicou um excelente infográfico, criado pelo The Guardian, mostrando que ao contrário do que afirma o jornalista Kalleo Coura, a regra é que países mais armados tenha menos homicídios. Vejam aqui!
Vamos então à segunda tese: as tais vidas poupadas. Em seu artigo 120 mil vidas poupadas no país-do-faz de conta, o prof. Bene Barbosa, simplesmente acaba com essa obra de ficção e mostra toda a farsa envolvida na afirmação. O artigo pode (e deve) ser lido aqui.
A última e não menos grave afirmação é a tão pesquisa feita pelo IPEA (órgão governamental que sobre grande ingerência política, portanto muito pouco isento) de que “para cada aumento de 1% no número de armas de fogo na praça, cresceu em dois 2% o total de vítimas que elas fizeram”. Oras, se isso você minimamente verdadeiro, teríamos no Brasil um quadro exatamente contrário do que temos hoje onde regiões com menos armas e campeãs de participação nas campanhas de desarmamento são exatamente as mais violentas e com maior número de homicídios com armas de fogo! Tal fato foi publicado até mesmo pelo desarmamentista jornal O Globo já em 2011 e pode ser lido aqui.
A guinada às teses da esquerda pela revista Veja nos faz lembrar da fábula “A Gralha e o Pavão” de Esopo onde uma gralha cola algumas penas de pavão em sua cauda e acaba sendo escorraçada de ambos os grupos. No caso da Veja o que acontecerá, se continuar neste caminho, é que continuará não tendo nenhum crédito com a esquerda e acabará odiada pela direita. Morte horrível para o que já foi a melhor revista semanal do Brasil e uma voz dissonante Contra a Maré Vermelha que afoga o Brasil.