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A líder da minoria democrata Nancy Pelosi, ícone da esquerda americana, soltou um comunicado um tanto surpreendente em que condena a violência do grupo de extrema-esquerda Antifa. Ela disse, referindo-se aos acontecimentos de Berkeley recentes:

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Nossa democracia não tem espaço para incitar a violência e colocar o público em perigo, não importa a ideologia daqueles que praticam esses atos. As ações violentas de pessoas que se chamam antifa em Berkeley nesse fim de semana merecem condenação inequívoca, e os responsáveis deveriam ser presos e processados. Na California, como por toda a nação, nós temos profunda reverência para com o direito constitucional de dissidência pacífica e liberdade de expressão. A não-violência é fundamental para este direito. Vamos usar esse triste evento para reafirmar que nunca devemos combater ódio com ódio, e para lembrar de nossos valores de paz, abertura e justiça que representam o melhor da América.

Um discurso digno de aplausos, e não muito diferente do que disse o presidente Trump, vale destacar. O que mais surpreende é que tenha saído de uma líder esquerdista, que tem sido negligente com os radicais de esquerda. A própria imprensa tem tolerado em demasia a violência quando vem da extrema-esquerda, sempre adotando um duplo padrão seletivo. A tal “violência redentora” acaba contando com o aval da mídia, pois é praticada em nome da “justiça social”.

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Por isso a importância desse comunicado, dessas palavras, vindo de quem vem. É verdade que Pelosi condenou apenas os indivíduos violentos da Antifa, recusando-se a enxergar o grupo todo pelo que é: um instrumento de violência revolucionária. Não há a Antifa do bem e os poucos vândalos infiltrados, como a mídia e os políticos de esquerda costumam tratar os black blocs e o Black Lives Matter. O próprio movimento Antifa é violento em si, endossa tal prática, protege seus marginais mascarados.

A própria ACLU culpou a polícia pelos atos violentos da Antifa, por ter “incitado” tal reação. A Reuters foi duramente criticada por se referir à Antifa como um grupo “pacífico”, e teve que editar o comentário depois. Jim Acosta, da CNN, tentou contrapor o comentário de Trump sobre os manifestantes serem contra a polícia, e também foi amplamente criticado nas redes sociais.

A esquerda “moderada” bem que tentou, mas fracassou ao vender a imagem de moderada da Antifa. Trata-se de um grupo violento, totalitário, exatamente como os tais “supremacistas brancos” da chamada “extrema-direita”. A Antifa é a KKK de sinal trocado. Que alguém como Pelosi tenha que vir a público condenar com veemência o comportamento “de alguns” membros da Antifa já é um bom começo, um passo na direção certa, que mostra como a tática falhou.

Os americanos não aceitam os métodos violentos, não importa qual seja a ideologia utilizada para justificá-los.

PS: Agora falta a nossa imprensa passar a chamar a Antifa de grupo radical e violento, sem dourar a pílula, sem usar o eufemismo “movimento antirracista” para se referir a marginais mascarados que atacam policiais e batem em inocentes, intimidando até mesmo senhores em cadeira de rodas.

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Rodrigo Constantino