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Em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, a candidata Marina Silva disse que não pretende inventar a roda, e sim seguir uma postura que vem sendo consolidada desde Itamar Franco, passando por FHC e mesmo Lula, mas que Dilma resolveu abandonar: o tripé macroeconômico.

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Marina acusou a presidente Dilma de ser a aventureira na economia, tendo apelado para malabarismos contábeis e por ter abandonado a responsabilidade fiscal e represado preços administrados para conter a inflação, sem sucesso.

Afirmou que a primeira decisão importante para reverter o quadro virá do povo brasileiro, ao demitir Dilma e sua equipe econômica na eleição e resgatar a legitimidade do governo.

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Pretende também criar um Conselho de Responsabilidade Fiscal para fiscalizar e cobrar a manutenção dos gastos públicos dentro dos limites estabelecidos, lembrando que não devem crescer mais do que o PIB.

Sobre os bancos públicos, criticou a escolha dos “ungidos” pelo BNDES, que destina bilhões para alguns companheiros com critério dúbio, e hoje vemos boa parte disso, do nosso dinheiro, indo para o ralo.

Enfim, acho que Marina se saiu bem, e reforçou uma vez mais seu compromisso com uma gestão econômica mais ortodoxa e previsível, sem aventuras, ao contrário do que fez Dilma com sua “nova matriz” econômica, totalmente fracassada.

Dos três candidatos na frente da corrida eleitoral, Marina não é a minha preferida. Mas não resta a menor dúvida de que tampouco é a pior disponível…

Rodrigo Constantino

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