A probabilidade de seu filho não ter ido à aula hoje é grande, caro leitor. Afinal, não se fazem mais escolas particulares como antigamente, e o domínio da extrema-esquerda infiltrada nessas instituições é enorme. A diretoria nem sempre aguenta a pressão sindical, e a CUT manda, muitos obedecem. Por isso várias escolas aderiram à paralisação indecente de hoje, para protestar contra a necessária e fundamental reforma da Previdência. Até o Colégio Santo Agostinho, onde estudei a vida toda, entrou nessa, para minha grande decepção!
Mas se os tempos e algumas escolas mudaram, há também quem continue firme e forte na defesa dos valores mais elevados. Inclusive gente formada pelo antigo Santo Agostinho, da época em que era mais rigoroso e não se sujeitava a esse tipo de controle sindical. Um deles, que estudou comigo, tornou-se proprietário de uma escola. E como prova de que certos valores ficam enraizados, essa escola resolveu não aderir à greve, e ainda deu uma justificativa exemplar:
O Mopi está de parabéns! Costumo ser muito crítico aqui no blog, até porque vejo parte da minha função como uma espécie de “vigilante” dos bons costumes. Mas é preciso dedicar tempo para também elogiar quem acerta. Afinal, os bons exemplos servem mais do que os ataques aos maus para influenciar as pessoas. Fica, então, registrada a minha admiração pela postura irretocável do Mopi. Se todas as escolas adotassem esse tipo de postura, o projeto Escola Sem Partido sequer seria necessário. Infelizmente, sabemos que casos assim são exceção, não a regra. Por isso precisamos tanto do Escola Sem Partido…
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS