
Recebi, felizmente, muitas mensagens de elogio ao Esquerda Caviar. Claro que esse tipo de retorno é importante para o autor. Até porque é bom sabermos que não estamos sós e nem somos tão poucos assim.
Mas algumas mensagens chamam mais atenção que outras, naturalmente. Uma delas vou reproduzir aqui, com a autorização da autora, pois vem do meio artístico, quase sempre dominado pela esquerda caviar.
É muito bom ver que temos gente nessa área que não aceita a patrulha do politicamente correto, os novos “valores” (ou antivalores) do marxismo cultural, que nega a existência do belo ou alega que “tudo” é arte. Enche-nos de esperança saber que há quem resista a esse pós-modernismo tosco. Portanto, lá vai:
Meu nome é Rafaela, sou de BH, MG.
Quero te agradecer pelo livro Esquerda Caviar. Tem sido uma espécie de redenção pra mim. Estávamos precisando muito de uma literatura como esta, pois, infelizmente, estamos enfurnados numa atmosfera esquerdista irritante, e , nós, que não somos marxistas, sofremos mais preconceitos do que os mimimis que se acham vitimas do sistema. Eu queria te dizer que lendo o seu livro eu fico feliz, porque ainda temos pessoas nesse Brasil que estão fazendo coisas relevantes. Fiquei impressionada com tantas fontes que vc cita, das quais não temos tradução no Brasil, e tampouco interesses para elas. Eu me formei na Universidade de Belas Artes, aliás, universidade de artes plásticas; detalhe: o termo ‘Belas Artes’ foi extinto por causa da ditadura do belo, que segundo os mimimis marxistas é um conceito conservador e fascista. Sofri muito dentro da universidade por querer produzir algo com beleza e conteúdo. Não achei nenhuma bibliografia de Roger Scrutton, Hans Rookmaarker ou qualquer outro critico ou filósofo de arte que fosse mais conservador. Fui obrigada a engolir Duchamp goela abaixo para me formar. Me tiraram muitos “pontos” e pararam de falar comigo por negar o minimalismo e o suprematismo estético. Me mandaram pilotar fogão, dentre outras coisas quais não vejo problema que uma mulher faça, mal sabem eles que adoro pilotar um fogão e o faço muito bem! Não consigo entrar no mestrado por falta de orientação , pois as pesquisas são todas voltadas para uma arte que não considero arte. Vejo seu livro como uma espécie de redenção que ajuda a me motivar fazer as coisas como devem ser feitas , fora dessa religião de fanaticos que é o marxismo. Se me permite, gostaria de te mostrar um pouco de minhas pinturas, que são tão criticadas por aí por não ter nada de ‘revolucionário’! O link da minha galeria é:
www.flickr.com/rafaelaregina
Te agradeço!
Rafaela, seus quadros foram vistos, e muito apreciados por mim. Gostei particularmente de “Ninna” e “Em torno”, mas todos são muito bonitos. Não sou profundo conhecedor da arte pictórica, mas sei reconhecer quando estou diante de uma pintura expressiva, marcante. Que Duchamp vá para o inferno! Parabéns pelo seu trabalho, que poderá ser visto por milhares de pessoas aqui, a maioria avessa ao marxismo cultural, assim como nós.
Viva o belo!
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