O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conseguiu um 5º mandato na quarta-feira de manhã, depois que mais de 95% dos votos deram ao bloco de direita uma vantagem de 10 assentos sobre a esquerda.
O Likud de Netanyahu empatou com o partido de Benny Gantz, Kahol Lavan, com 35 assentos cada. Ambos os líderes fizeram discursos de vitória após as pesquisas, prometendo ser “o primeiro-ministro de todos”.
Mas quase todos os partidos de direita disseram que recomendariam ao presidente Rivlin que Netanyahu forme a próxima coalizão governista. Naftali Bennett e Hayamin Hehadash, de Ayelet Shaked, bem como o partido de extrema-direita Zehut, liderado por Moshe Feiglin e Gesher, de Orly Levi-Abekasis, não ultrapassaram o limiar eleitoral.
Durante a campanha, Netanyahu foi alvo de ataques por suposta corrupção, nunca comprovada. O primeiro-ministro tem feito uma boa gestão, reaproximando Israel dos Estados Unidos e firme na defesa dos valores ocidentais e do livre mercado. Se formar um novo governo e sobreviver até julho, Bibi, como é conhecido, fará história, tornando-se o primeiro-ministro a frente do país por mais tempo, superando o fundador de Israel, David Ben-Gurion.
A esquerda americana, que quando interessa diz ser um absurdo se meter em eleições de outros países, fez campanha contra Netanyahu, em boa parte por ele ser tão próximo de Trump, e também por ser considerado de direita. Para os democratas, a política externa israelense deveria ser mais “soft” com a Palestina, mas essa questão sequer entrou direito nos temas debatidos, pois há consenso: nenhum político israelense é maluco para propor suavizar com os terroristas que dominam a Faixa de Gaza.
A democracia em Israel é pujante e o Knesset possui vários deputados de minorias, inclusive tendo eleito uma mulher drusa pela primeira vez. É a democracia mais sólida da região, e o país que mais garante direitos para minorias. Não obstante, Israel é o foco de ataques desproporcionais da ONU e dos “progressistas” em geral. O motivo é ideológico (antissemitismo e antiamericanismo), prático (petrodólares árabes) e psicológico (inveja do sucesso relativo de Israel).
Vida longa a Israel, uma nação próspera, livre e alinhada aos principais valores ocidentais!
Rodrigo Constantino
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