Quem não acompanha política americana de perto, consumindo apenas as “notícias” pela imprensa brasileira, está escusado de não saber como a esquerda democrata se radicalizou nas últimas décadas. Os “progressistas” hoje defendem bandeiras cada vez mais extremistas, flertando abertamente com o socialismo. E no rol de bobagens há um profundo desprezo por todo o legado ocidental em geral e americano em particular.
Para Ben Shapiro, essa é a grande divisão que existe no país hoje: entre os que respeitam e admiram a trajetória da nação mais livre e próspera do planeta, e os que cospem de forma ingrata em tudo aquilo que fez da América esse gigante admirado e invejado. Os democratas viram suas costas hoje em dia para os militares, para os símbolos nacionais, para os valores que sempre serviram como pilares para sustentar o sucesso americano – que eles enxergam como fracasso, um rastro de opressão, machismo, preconceito.
O caso recente da Nike expõe com perfeição essa polarização. A empresa, que resolveu contratar o jogador medíocre Colin Kaepernick, que ficou mais famoso por seus “protestos” durante o hino nacional do que por seu talento esportivo (era um dos últimos jogadores da NFL em desempenho), aceitou seu “argumento” de que um tênis patriótico em homenagem ao 4 de julho seria “ofensivo”. De acordo com o Washington Post, a Nike teria cancelado o lançamento de um tênis para o Dia da Independência após o jogador condenar o símbolo.
A Nike escolheu ficar ao lado do jogador que se ajoelhava durante o hino para protestar contra o presidente e a América, em vez de tomar o partido… do povo americano! O tênis Air Max 1 Quick Strike Fourth of July contava originalmente com uma bandeira americana em seu design, e parece que isso já é motivo suficiente para alguns se sentirem “ofendidos” hoje, ao mesmo tempo em que demandam fronteiras abertas para que todos possam entrar na sonhada América.
Um misto de canalhice, ignorância, ingratidão e hipocrisia explica essa postura. A Nike quer “lacrar” com a turma “progressista”, mas corre o risco de ver menos lucro em seu balanço. A atitude antipatriótica de Kaepernick e outros custou muito caro para a NFL, que acabou tomando medidas para acabar com a palhaçada, já que o público estava votando com o bolso e se recusando a ir aos jogos.
É triste ver como a esquerda americana cavou tão fundo nesse buraco. Nesse dia 4 de julho teremos milhões erguendo bandeiras americanas, cantando o hino, fazendo churrasco para celebrar o incrível legado desta grande nação livre. Serão quase todos independentes ou republicanos, já que os democratas, cada vez mais, sentem vergonha dessa herança. A polarização é inevitável quando um dos lados cospe em tudo aquilo que o outro mais respeita. O convívio fica difícil entre as partes.
Viva a América! Casa dos bravos e terra dos livres. Ao menos enquanto essa esquerda doente permanecer fora do poder…
Rodrigo Constantino
Eleição sem Lula ou Bolsonaro deve fortalecer partidos do Centrão em 2026
Saiba quais são as cinco crises internacionais que Lula pode causar na presidência do Brics
Elon Musk está criando uma cidade própria para abrigar seus funcionários no Texas
CEO da moda acusado de tráfico sexual expõe a decadência da elite americana
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS