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A tentação de “lacrar” é quase irresistível para alguns. A mais nova empresa a aderir à onda do politicamente correto foi a Nike, odiada por parte da esquerda no passado, por ser acusada de contratar mão de obra por valores extremamente baixos em países asiáticos. Agora, em vez de exploradora a Nike quer ser lacradora, e para tanto decidiu patrocinar o jogador de futebol americano Colin Kaepernick.

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Para quem não sabe, Colin Kaepernick é um nome muito conhecido aqui, nem tanto por seu talento futebolístico, e sim por ter liderado a campanha de desrespeito aos símbolos nacionais durante os jogos, como “protesto” ao presidente Donald Trump. No trigésimo aniversário da Nike, eis que esse sujeito fará a campanha comemorativa do “Just Do It”.

“Acredite em algo, mesmo que isso signifique sacrificar tudo”, diz o anúncio. No caso, o “algo” em que o jogador acredita é no ato de cuspir no hino e na bandeira nacionais, numa confusão infantil entre presidente e instituições. O “sacrificar” significa se ajoelhar em desrespeito aos tais símbolos, enquanto embolsa milhões por ano em sua conta bancária.

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A atitude de Colin Kaepernick e outros fez com que a NFL enfrentasse uma enorme crise, com queda acentuada na venda de ingressos e audiência para a televisão. O povo não quer saber dessa “lacração” de quem aproveita todo o legado americano enquanto desdenha dele. E por isso o rapaz milionário e boboca foi barrado no baile. Mas se o povo não acha graça no antipatriotismo do jogador, o líder iraniano Ahmadinejad lamenta ele estar fora da liga:

Por outro lado, vários atletas e formadores de opinião postaram alertas de que a Nike vai sofrer as consequências por essa escolha infeliz. É preciso optar por lacrar ou lucrar, já que fazer ambos não é muito viável. Sean Clancy postou um vídeo queimando um tênis da Nike. John Rich, cantor de música country, postou uma foto com meias da Nike rasgadas:

Já Paul Joseph Watson usou um dos memes mais famosos das redes sociais para apoiar uma campanha de boicote e mostrar o custo que essa decisão da empresa provavelmente terá em seu balanço:

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No Brasil, Leandro Ruschel atacou a empresa americana e aderiu à campanha de boicote: “A Nike escolheu Colin Kaepernick como seu novo garoto propaganda. O sujeito estava em forte decadência na carreira quando resolveu desrespeitar a bandeira e o hino americano na NFL, virando herói dos esquerdopatas. Não compro mais nada da Nike”.

Mas o golpe mais certeiro e mortal foi dado por Clay Travis, que mostrou a diferença entre “lacrar” jogando para a plateia e efetivamente fazer algo pelo país e a liberdade:

“Hey Nike, ‘sacrificar tudo’ por ‘acreditar em algo’ é morrer enquanto serve seu país para defender todas as nossas liberdades. Não é receber milhões para estrelar sua campanha publicitária. Patético”. Ouch! A pancada é forte, mas merecida. A visão estética e romântica de mundo da esquerda confunde heroísmo verdadeiro com palhaçada de gente mimada. Que uma empresa como a Nike caia nessa é algo realmente lamentável. E que vai custar caro…

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Rodrigo Constantino