Por meio desta política, conhecida como “pés secos, pés molhados”, as autoridades americanas outorgavam a residência aos cubanos que entravam no país por terra e deportavam apenas aqueles que eram capturados no mar.
Com a decisão, os cubanos que tentarem entrar nos EUA ilegalmente estarão sujeitos a deportação, segundo afirma Obama em um comunicado divulgado pela Casa Branca. De acordo com a nota, trata-se de mais um passo para a normalização das relações entre os dois países.
“Os cubanos que tentarem ingressar ilegalmente no país e que não se qualificarem para alívio humanitário estarão sujeitos à remoção, de acordo com leis e prioridades dos Estados Unidos”, afirma Obama no comunicado.
Os Estados Unidos sob Obama se aproximaram apenas de dois países: Cuba e Irã. E, como vemos, essa aproximação não tem nada a ver com beneficiar seus povos, mas sim seus regimes, que são opressores e autoritários. No caso cubano, totalitário mesmo: a dinastia dos Castro transformou 11 milhões de pessoas em escravos, gado humano, totalmente sujeitos aos mandos e desmandos da família no poder há mais de meio século.
Para agradar Raúl Castro, Obama cede e pune os cubanos, que muitas vezes se jogam em qualquer coisa flutuante para enfrentar tubarões e tentar chegar ao solo americano. Até agora, pisou, estava salvo, protegido pelo governo americano do nefasto regime cubano. Mas Obama é camarada de Raúl Castro, não do pobre povo cubano, e por isso dificulta a vida de quem deseja imigrar para cá.
Tenho um amigo cubano com quem jogo pôquer cuja família se beneficiou desta regra. Agora, depois dessa medida no apagar das luzes do governo Obama, isso não seria mais possível. O amigo, que é dentista, paga anos depois o elevado custo de financiamento de sua universidade, pois as taxas dispararam nos últimos anos. É Obama ferrando estudantes e cubanos ao mesmo tempo: como gostar do cara? E depois nossa imprensa fica chocada com a Flórida ter dado vitória a Trump…
Em tempo: não é preciso ser um gênio para saber que, se a mesma medida fosse adotada por Trump, a reação da imprensa seria bem diferente, e o ato seria considerado xenófobo. Mas como foi Obama quem fez, faltando uma semana para abandonar o cargo, a imprensa trata a coisa como um ato de justiça, para equalizar a condição dos cubanos. Como se Cuba fosse um país normal, como outro qualquer, e não uma ditadura fechada onde o povo está proibido de sair!
Rodrigo Constantino
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