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A mídia mainstream dedicou amplo espaço à cobertura do caso envolvendo os russos quando o “escândalo” tinha Trump como alvo. O presidente e sua suposta relação com os russos foi assunto da imprensa por dias, mesmo que tudo estivesse baseado em denúncias sem substância dos democratas.

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Quando veio à tona que o próprio Comitê Nacional Democrata pagou pelo dossiê, porém, a mídia imediatamente perdeu o interesse pelo caso. Um estudo recente comparou o tempo dedicado a cada caso, mostrando que a cobertura contra Trump teve de 3 a 6 vezes mais atenção:

Na média, a cobertura foi cinco vezes maior quando Trump era o alvo. A situação fica ainda pior quando se compara com a cobertura do acordo de urânio do governo Obama com os russos, uma história ainda mais escabrosa do que o dossiê feito por ex-espiões. De acordo com o Media Research Center, a CBS dedicou ridículos 69 segundos ao escândalo, enquanto a ABC e a NBC ainda não cobriram a notícia.

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Num comunicado do Media Research Center, seu presidente Brent Bozell foi direto ao apontar o absurdo da discrepância, comparando a “bomba” atual contra os democratas com o Watergate, que levou à renúncia de Nixon. Para Bozell, isso está além de um jornalismo irresponsável. Para ele, a mídia agora é cúmplice de uma tentativa de esconder um escândalo grave. 

Para Bozell, esses jornalistas falharam com o povo americano, e devem sofrer pressão até não mais tiverem como ignorar a história. E nem mesmo sob pressão esses “jornalistas” deixam de lado a torcida ideológica e partidária para fazer… jornalismo.

Não esperem, por exemplo, que esses veículos de imprensa deem destaque para o fato de que Obama pagou quase $1 milhão à mesma firma de advocacia que pagou ao Fusion GPS para produzir o dossiê contra Trump. Mais ou menos na mesma época em que o tal dossiê começou a ser preparado, o ex-presidente democrata pagou $972 mil ao escritório.

Esse montante se soma aos mais de $10 milhões que a organização da campanha de Hillary Clinton e o próprio Comitê Nacional Democrata pagaram ao mesmo escritório, Perkins Coie. Que baita coincidência, não?! E a mídia não acha que o assunto é do interesse do público, do povo americano?

A obsessão em destruir Trump tem ofuscado a busca pela verdade, função básica do jornalismo. Como fica claro, não é exclusividade nossa ver a GloboNews fazendo campanha escancarada para causas “progressistas” e deixando completamente de lado a tentativa de ser imparcial, ou o “Fantástico” praticamente elogiando a revolução russa, responsável pela morte de milhões de inocentes.

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RIP, Fake News!

Rodrigo Constantino