Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal
Salta à vista que enfoques econômicos triviais passaram ao largo da análise paternalista e proibicionista de suas excelências. Será que eles acham realmente que a cobrança se deve a algum tipo de malandragem empresarial contra os pobres coitados e indefesos consumidores?
Ademais, a empresa em questão é um caso de sucesso num país carente de bons empreendimentos. Será que Suas Excelências pensam que este sucesso ocorre em prejuízo dos consumidores e não porque estes, através de escolhas livres e voluntárias, estão satisfeitos com o serviço que ela presta?
Será que os nobres desembargadores já ouviram falar da lei da oferta e da demanda? Já pararam para pensar que os preços dos produtos e serviços são ditados não pelo vendedor, mas pela disposição do comprador de pagar o valor cobrado? Será que não enxergam que esta ação é uma violação elementar do direito de propriedade e da livre negociação de contratos?
Provavelmente, não. Para eles, a luta (de classes) se desenrola entre empresários opressores e os pobres coitados consumidores, na maior parte das vezes tratados pelo Estado como boçais, enquanto empresários costumam ser os vilões que só querem nos passar a perna. É a indústria do vitimismo.
Não estamos falando aqui de fraude ou descumprimento de contrato. Se alguém vende gato por lebre, isso é fraude, desrespeito ao direito de propriedade – assunto devidamente tratado pela lei de qualquer sociedade civilizada. Se alguém vende produto estragado ou que não funciona de acordo com o anunciado, isso também é fraude. Se alguém vende e não entrega, isso é descumprimento do pactuado. Mas estes não são, definitivamente, os casos de quem cobra uma taxa de conveniência em troca de … conveniência.
O Brasil é um país desanimador!
Com atraso, governo Lula tenta diálogo para escapar das tarifas de Trump
Lula cede a pressão de Janja e indica ex-advogada de Gleisi como ministra do Superior Tribunal Militar
Lula chama Bolsonaro de “covarde” e manda indireta para Elon Musk
Bolsonaro reage à fala de Haddad: "Alguém avisa que o Trump não está taxando o próprio povo"
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS