Quase todos na imprensa adoram demonizar Donald Trump. São os que foram pegos de surpresa com sua vitória, pois vivem numa bolha “progressista” e não se deram conta do grau de insatisfação popular com as bandeiras esquerdistas de Obama e Hillary Clinton, com o fracasso do welfare state e com os excessos do politicamente correto.
A maioria das acusações direcionadas ao presidente eleito, portanto, deriva de preconceitos e de uma visão equivocada de mundo, que confunde globalização com “globalismo”, tolerância com a “marcha das minorias oprimidas” e diversidade com multiculturalismo. O povo cansou da retórica vazia do Partido Democrata e quer resultados concretos.
Mas, se os rótulos de “ultraconservador” ou “xenófobo” soam vazios, há uma crítica que de fato merece maior atenção: aquela que diz respeito ao protecionismo comercial do magnata. Ele de fato adota uma visão mercantilista da economia, na qual importar é ruim e exportar é bom. Trata-se de um equívoco já refutado por Adam Smith no século 18.
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Rodrigo Constantino
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