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Por Rafael Hollanda, publicado pelo Instituto Liberal

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No mês de setembro me deparei com a notícia de um urso polar chamado Pizza, que vive em um Shopping Center chamado “Grandview” na cidade de Cantão, na China Popular.

Ao ler a manchete sobre a “vida do urso polar mais deprimido do mundo”, fiquei surpreso com uma história digna de pena, onde o animal, totalmente fora do seu ambiente natural e das suas condições de vida saudáveis, era maltratado, vivendo em um aquário pequeno e pintado com uma tonalidade de azul excessivamente artificial, além de haver uma pequena piscina rasa onde Pizza podia brincar. O aquário era constantemente fotografado pelos milhares de frequentadores do Shopping o que poderia fazer muito mal à saúde do animal.

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O local é artificial e apertado demais para o Pizza. Eu tenho um cachorro e adoro animais, mas muito raramente acesso e compartilho as notícias que envolvem maus-tratos com os bichinhos no Facebook. Mas esse caso me tocou de uma maneira especial, por dois fatores: o 1º é o estado de saúde do animal e a indiferença das pessoas para com a sua visível má-condição; e 2º o fato acontecer na China Popular, um país de regime comunista já famoso pela poluição atmosférica e flagrante desrespeito com o meio-ambiente.

Ao procurar saber como as autoridades chinesas lidam com a questão da proteção dos animais nada achei. Sendo assim, aparentemente inexiste na China comunista alguma lei ou qualquer outra norma estatal que verse sobre os cuidados com os animais.

Eis que, olhando o noticiário recente me deparei com a informação de que Pizza ganhou uma nova casa: o parque de vida selvagem de Yorkshire, no Reino Unido, onde ele viveria em um ambiente compatível com a sua natureza. Um lugar amplo, aberto e com a companhia de outros ursos polares. A ação da ONG Animals Asia, de Hong Kong,  em defesa da vida animal e o parque britânico se ofereceram para salvar o pobre ursinho do ambiente cruel em que está mantido. Mas, infelizmente, a tentativa foi em vão.

Os maus-tratos aos animais costuma ser algo que a esquerda defende com muita energia, o que culminou em movimentos ultra radicais como o Peta, por exemplo, que chega ao ponto de crer que galinhas merecem os mesmos direitos do ser humano e equivalem a ele. A agenda do meio-ambiente neste caso não passa de uma roupagem, de uma fantasia de carnaval.

Atualmente o aquecimento global vem sendo deliberadamente utilizado por grupos globalistas para prejudicar a economia mundial – sobretudo a americana –  e o agronegócio. Al Gore e o Greepeace que o digam. Para comprovar o que eu estou dizendo basta ver o pitoresco documentário do ex-vice-presidente americano, “uma verdade inconveniente” em que é dito que, de acordo com a previsão de alguns ambientalistas, o derretimento do Círculo Polar Ártico é alarmante. No entanto, inúmeros geólogos afirmam que o derretimento e o nível dos oceanos permanecem estáveis. Como tudo na esquerda significa justamente o contrário, o Sr. Gore quis dizer “uma mentira conveniente.”

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A esquerda e suas políticas irresponsáveis e centralizadoras são as responsáveis pelas maiores tragédias ambientais dos últimos tempos. A política industrial socialista, alinhada com o planejamento centralizado, limita completamente o espírito criativo do ser humano e prejudica o desenvolvimento industrial, que passa por um isolamento, baixa inovação e precário investimento em tecnologia quando comparado aos países com economias livres. O resultado são indústrias que ainda usam o carvão como combustível e poluem terrivelmente a atmosfera prejudicando a qualidade do ar. Além disso, há também usinas nucleares ultrapassadas com sérios riscos de acidentes e ecossistemas inteiros destruídos por conta da intervenção estatal.

A grande maioria das indústrias chinesas ainda utilizam o carvão como fonte de energia, espalhando nuvens cinzentas e tóxicas pelas cidades, algo que impete a população de sair de casa. A usina atômica de Chernobyl, na antiga URSS, foi pelos ares em abril de 1986 durante um teste de rotina onde foi constatado que a antiguidade das peças do sistema de refrigeração do reator e a sua falta de manutenção tiveram grandes influencias na tragédia. A mesma União Soviética também foi a responsável pela destruição do maior ecossistema da Ásia Central, o Mar de Aral, fruto de uma política irresponsável de despejo de detritos das indústrias de algodão e de produtos químicos da região nos anos 70,80 e 90. Atualmente a vida marinha está gravemente prejudicada e o lugar virou um cemitério de navios.

Um exemplo do quão evidente é o descaso dos chineses com o meio ambiente é o fato de milhares de chineses tirarem selfies com o Pizza e sequer demonstrarem reação com o claro mal-estar e saúde debilitada do animal. Isso infelizmente não é uma novidade no socialismo, onde a total indiferença com o próximo, seja um ser humano ou um animal, é gritante. Há inúmeros vídeos na internet retratando atropelamentos na China onde as pessoas não prestam socorro às vítimas e seguem a vida como se nada tivesse acontecido. Dos países do G20, China e Rússia são os dois menos caridosos. Por que será?

A verdade é que quanto maior o Estado, menos caridoso tende a ser o cidadão. Pegando para si as funções de cuidar das pessoas, o estado socialista inibe a motivação da caridade nas pessoas, tornando-as apáticas e indiferentes com o sofrimento alheio. O que acontece no socialismo é a completa dissolução da condição de individuo. Todos são massa manipulável e o guia que deve resolver tudo. “O Estado que resolva!” Grita o chinês ao ver o Pizza ou ao ver alguém atropelado.

Somente nos países capitalistas, dotados de um pensamento baseado na moral judaico-cristã, na livre iniciativa e no respeito ao próximo é que existem cuidados com meio-ambiente. Os animais são tratados com carinho, respeito e são amados. Existem diversas instituições para cuidar dos nossos bichinhos quando eles mais precisam e todos nós somos ensinados, desde pequenos a tratá-los com a dedicação que eles merecem. Foi uma ONG de Hong Kong e um parque do Reino Unido que ofereceram ajuda ao Pizza. Nenhum governo ou agência do Vietnam, da Rússia, de Cuba e da própria China se pronunciou.

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A mentalidade socialista secou o mar de Aral e explodiu Chernobyl; a mentalidade socialista tornou o ar da China Popular irrespirável; a mentalidade socialista faz mal ao meio-ambiente; a mentalidade socialista está matando o Pizza.