Quem acha que derrotar o PT é o fim de nossa batalha, e não apenas o começo, ainda não entendeu o poder do verdadeiro inimigo. O petismo é seu sintoma, seu instrumento, sua maior expressão, mas ele não se encerra no “partido”. Vai muito além, é bem mais profundo. Estamos falando, claro, do estágio avançado de ocupação das instituições pelo esquerdismo. A começar pela imprensa.
Vejam só um exemplo. Essa chamada do GLOBO, em matéria assinada por Jaqueline Falcão, é medonha. Como sabemos que poucos brasileiros leem a reportagem toda, sendo mais influenciados pelos headlines, esse tipo de truque não deve ser considerado inofensivo. É desinformação mesmo, doutrinação ideológica. Vejam:
Reparem bem nos termos usados. A PM, que entra legalmente na escola por força de ordem judicial, é acusada de invasão. Já os verdadeiros invasores são chamados de meros ocupantes do prédio, de “alunos”, para invocar sua “pureza” juvenil. E sua atitude criminosa, contra a lei, contra a própria Justiça, é vista como um ato de resistência.
Numa só chamada o jornal conseguiu inverter TUDO! Não pensem que isso é trivial, exagero meu. A esquerda tem o monopólio da semântica, e isso faz toda a diferença do mundo. Vejam o uso da expressão “pedaladas fiscais”, por exemplo. Soa bem mais amigável do que fraudes fiscais ou crimes de responsabilidade, o que Dilma efetivamente cometeu.
A esquerda brinca com as palavras, abusa de eufemismos, inverte os sentidos e oblitera os conceitos. Sua grande arma é cultural, e a linguagem é parte de seu arsenal. Derrotar o PT é muito importante nessa guerra, sem dúvida. Mas é apenas o primeiro passo.
Nossa verdadeira guerra é cultural. Ou derrotamos o esquerdismo, incrustado em tudo que é lugar, nas escolas, universidades, igrejas, redações, ou seremos sempre reféns dessa gente. Por isso mesmo aproveito para perguntar: onde está a Fox News do Brasil?
Rodrigo Constantino