| Foto:

A extrema-esquerda é mesmo questão psiquiátrica ou de polícia, jamais de política. Nunca cansamos de nos surpreender com até onde essa turma é capaz de chegar em nome de seus interesses e sua ideologia nefasta. A hipocrisia é sua marca registrada, assim como a total falta de empatia pelo próximo. Os pobres, as minorias, o “povo”, são todos apenas seus mascotes, abstrações, peões em seus tabuleiro de xadrez.

CARREGANDO :)

Reparem que as delações de Joesley Batista, da JBS, foram ou muito festejadas ou completamente desqualificadas, dependendo apenas de quem era o alvo. Se Lula e Dilma receberam mais de $150 milhões no exterior, isso não vem ao caso, é mentira, trapaça, golpe. Mas se Aécio Neves pediu R$ 2 milhões, deve ser preso, cassado, destruído. O duplo padrão é evidente.

Sentindo o cheiro de sangue no ar, sinônimo de oportunidade, essa extrema-esquerda partiu para cima de Temer e sua equipe, travando reformas e pedindo renúncia, impeachment, ou mesmo “diretas já”, o que seria inconstitucional. Mas reparem: os que clamam por “diretas”, rasgando a Constituição e acusando os adversários de temer a democracia, são os mesmos que rejeitam eleições na Venezuela, sob o domínio de um tirano apoiado por essa esquerda.

Publicidade

O que quero dizer é que ser de extrema-esquerda é ser mentiroso, não ter caráter, usar as pessoas, os mais pobres, para se dar bem. Disso tudo nós sabemos. Mas esse pessoal chega ao fundo do poço quando passa a defender até a cracolândia só para atacar seus adversários políticos. É o fim da picada! Estamos falando de uma zumbilândia, de gente viciada, com vidas destroçadas, ou então traficantes, que exploram essa fraqueza alheia.

Mas a extrema-esquerda não se importa em explorar essa gente, da mesma forma que fazem os traficantes. Se há uma opção para uso político nisso, então essa esquerda vai atropelar o “cracudo” como se ele fosse uma barata, só para acusar o outro de “fascista”. Duvidam? Leiam essa reportagem no Estadão:

Uma agenda do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito João Doria, ambos do PSDB, na Luz, na região central da capital paulista, acabou em bate-boca na manhã desta segunda-feira, 24. Manifestantes que não se identificaram protestaram contra os dois e os chamaram de “higienista, fascista”. Irritados, os dois desistiram de dar entrevista coletiva aos jornalistas e foram embora.

Alckmin iniciou sua fala sobre o lançamento de uma Parceria Público-Privada (PPP) para construção de 440 apartamentos na região da Luz, quando manifestantes que não quiseram se identificar passaram a protestar aos gritos contra o governador e o prefeito. Em reação, algumas pessoas ligadas a Alckmin gritaram “Geraldo, Geraldo”.

Com o bate-boca, o governador e o prefeito desistiram de fazer a entrevista coletiva. “Não é com grito que nós resolvemos a democracia”, disse Doria. Alckmin não falou nada sobre o protesto, apenas fez uma fala destacando o programa e dizendo que já há famílias interessadas nas unidades que o Estado vai construir em parceria com a iniciativa privada em terrenos doados pelo município.

Publicidade

O subsecretário estadual de Comunicação, Carlos Graieb, chegou a discutir com um manifestante. “Vocês estão defendendo traficante?”, perguntou.

Aos jornalistas, os manifestantes disseram que o governador e o prefeito estão praticando “especulação imobiliária” na região da Cracolândia. Um deles afirmou que estão construindo prédios “sobre o sangue da população pobre negra e periférica”.

População negra e periférica? Especulação imobiliária? Fascistas? Estamos falando de zumbis, de seres humanos dominados por um terrível vício, incapazes de trabalhar, de viver decentemente, de constituir famílias. Quem, além de pessoas muito ruins e sem um pingo de caráter, poderia dizer que a remoção de um lugar como a Cracolândia se deve ao “preconceito contra os pobres e negros”?

É preciso ser muito canalha mesmo para preferir deixar essas pessoas se destruindo em local público só para preservar uma narrativa política de defesa dos “pobres e oprimidos”. Essa esquerda radical e hipócrita fala em ódio, mas como não odiar quem odeia tanto a vida, o próximo, a ponto de transformá-lo num zumbi de estimação, só para colher os frutos políticos depois?

Sim, é preciso odiar quem age dessa forma. Caso contrário somos cúmplices por negligência. A extrema-esquerda não se importa de verdade com os “cracudos”, os viciados, até porque está do lado dos traficantes. Ser indiferente a quem destrói a própria vida em casa já é uma demonstração de insensibilidade que beira à psicopatia; agora, ser indiferente a uma zumbilândia em local público, diante dos olhos de todos, isso é o cúmulo da indecência!

Publicidade

Rodrigo Constantino