Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal
Para quem não entende de economia ou finanças públicas e sua relação com o nosso dia-a-dia, pontifico que não tem mágica.
Só há uma solução para esse problema que nos legou a social-democracia: o governo precisa urgentemente diminuir a kafkaniana regulação e a perversa e glutônica tributação se quiser aumentar a própria arrecadação.
O aumento de receitas do governo só ocorrerá como resultado da elevação da produtividade econômica da sociedade, possível e provável apenas com o recuo estatal, o que permitiria que empresários, profissionais liberais e trabalhadores ganhassem mais para criarem o excedente de riqueza necessário a ser transferido para o estado para tapar o rombo do erário.
Simplesmente cortar despesas não será suficiente para dar conta desse problema.
Não se alcançarão o desenvolvimento econômico e a equação dos problemas do governo que impedem que isso seja possível, se não for colocado em prática concomitantemente o receituário liberal clássico.
Inclusive, com a iniciativa do governo de desimpedir os brasileiros para empreenderem, criarem, produzirem, trabalharem, transacionarem livremente, talvez os cortes no governo nem precisem ser tão drásticos.
Uma coisa é certa: se o governo mantiver as amarras burocráticas e a tributação irracional como estão, não teremos escapatória.
Acabaremos sendo afogados de vez pelo governo com mais impostos, mais inflação, mais dívidas, até chegarmos a uma moratória e o colapso.
A palavra fundamental aqui se chama liberdade. Com ela, cria-se um círculo virtuoso. Sem ela, alarga-se o buraco e, em breve, estaremos de novo no fundo do poço.
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