Homens e mulheres são diferentes, complementares. Os homens possuem, em média, mais força, mais massa muscular, e tendem a ser mais violentos, como os machos de outras espécies de mamíferos. Essa força masculina maior não precisa ser vista como inimiga intrínseca da mulher. Ao contrário: pode muito bem ser sua aliada, protetora. Isso é um fato evidente, mas as feministas fazem de tudo para ignorá-lo, tentando pintar o homem mais forte como inimigo natural das mulheres, como seus potenciais estupradores.
Em sua coluna de hoje, Luiz Felipe Pondé fala do assunto, lembrando que historicamente o homem mais forte agiu para proteger aqueles que ama, mais fracos. Serve para crianças, para outros homens e também para mulheres. Chamar isso de “machismo” é pura má-fé. A violência masculina, tal como uma arma, pode servir para fazer o bem ou o mal. Quando é usada para agredir, é um mal; quando é usada para proteger de outros agressores, é um bem. Diz Pondé:
Por isso, precisamos “ressensibilizar” os meninos desde cedo, para sua responsabilidade para com a integridade física e moral das meninas. E isso não tem sido muito levado em conta em todas as campanhas e tentativas de combater a violência contra a mulher. Pelo contrário, é quase como se, para estar ao lado das mulheres, o homem devesse ser “menos homem” e defendê-las com cartazes na mão dizendo “respect our women”, em vez de simplesmente usar da capacidade física masculina para neutralizar o agressor.
Concordo plenamente com o que disseram algumas jornalistas europeias na época do caso de Colônia, na Alemanha, na virada de 2015 para 2016, quando alguns homens abusaram de algumas mulheres no Ano Novo. Nos dias seguintes às agressões, elas reclamaram que, ao invés de fazer frente “à violência covarde com a violência corajosa”, os homens que ali estavam optaram por uma “manifestação de repúdio” à violência contra as mulheres no dia seguinte. Como se incapazes fossem de usar a força que lhes é dada pela natureza em favor das mulheres, aqueles homens acabaram por compactuar com o mau uso da maior força física dos homens contra suas vítimas, as mulheres. Homens que se limitam a ir a passeatas contra a violência contra a mulher é como gente que descreve a água enquanto a outra se afoga.
[…]
É necessário um movimento para que todos os homens que amam as mulheres chamem para si essa responsabilidade. Que sejamos sensibilizados a entender que nossas mulheres, amantes, namoradas, filhas, mães, irmãs, amigas e colegas precisam de nós de modo concreto na interdição ao abuso da força física masculina contra as mulheres. Que sem assumirmos nosso destino de mais fortes, esse problema não acabará.
Há que se inverter o “sinal negativo” da força física masculina neste embate. Sem a participação dos homens que amam as mulheres não daremos conta desse mal.
Difícil discordar. O mundo necessita de mais coragem, especialmente dos homens corretos, aqueles que querem proteger suas mulheres. Essa coisa de passeata contra o “machismo” é como aquilo de pomba da paz enquanto os bandidos nos trucidam: serve no máximo para o regozijo dos próprios “pacifistas”, nunca para realmente garantir a paz. Não fosse o “belicoso” Churchill, os ingleses estariam falando alemão até hoje sob o governo nazista.
O mesmo para a ameaça comunista: enquanto o esquerdista Picasso oferecia uma litografia da pomba da paz aos camaradas, e recebia um Prêmio Lênin da Paz como recompensa, os soviéticos preparavam a destruição do Ocidente e, com ele, de qualquer chance de paz. Foi o “cowboy” Ronald Reagan que enfrentou com coragem e determinação os totalitários vermelhos, preservando a liberdade dos americanos.
Ao tornar os homens ocidentais cada vez mais femininos, sensíveis e delicados, o feminismo tem produzido um quadro de maior perigo às mulheres, não menor. Seus inimigos continuam por aí, dispostos a usar a força, a violência contra elas. Mas quem irá defendê-las? Homens que vestem saias como protesto? Que piada de mau gosto.
Se as mulheres querem viver em paz, sem ser vítimas de assédios violentos ou mesmo estupros, então elas precisam da proteção masculina. Ou então de uma arma para legítima-defesa. Pregar, como fazem os “progressistas”, homens cada vez mais afeminados e o desarmamento do cidadão de bem, tudo ao mesmo tempo, é pedir para que as mulheres fiquem completamente desprotegidas, à mercê dos que não ligam a mínima para os belos discursos românticos da esquerda.
Homem de verdade não bate em mulher. Mas homem de verdade bate em homem que quer bater em mulher.
Rodrigo Constantino