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O legado desastroso de Delfim Netto: o economista preferido dos keynesianos

Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

Fui fichado no DOPS como subversivo quando era do DAECA, Diretório Acadêmico da Faculdade de Administração, Economia e Ciências Atuariais da UFRGS, pois imprimi e distribui um panfleto metendo o pau no intervencionista contumaz, o então ministro todo poderoso Delfim Netto. Isso foi em 1974. 44 anos atrás!

No panfleto, havia uma charge que dizia que Delfim Netto tinha que ser convocado para a Seleção Brasileira, que jogaria a Copa da Alemanha, porque ele era o melhor “chutador” que existia no Brasil. Se chutasse bem, o Brasil não teria perdido uma década inteira como perdeu nos anos 80.

O economista preferido de 10 em cada 10 keynesianos, que defendem o estado como protagonista na economia, foi desmascarado pela Lava Jato, comprovando porque ele defendia governos grandes e pesados como ele. Só pode ser porque para o governo, seus chutes são pagos a peso de ouro.

Para quem não sabe, Delfim Netto foi responsável por desestruturar o mercado com intervenções coercitivas em todas as áreas: câmbio, taxas de juros, abastecimento, preços e principalmente por promover o início do processo de inflação galopante que se agravou nos anos 80 por conta do seu legado desastroso.

O varejo brasileiro começou a ser destruído na década de 80 por Delfim Netto. Ele foi responsável por 99% das empresas varejistas de médio e grande porte fecharem as portas, independentemente da boa ou má administração.

Nunca vi “chutador” com carreira tão longeva e ganhando tanto por seus chutes.

Comentário do blog: Em vídeo antigo, comparei Delfim Netto ao Sarney da economia:

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